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Papa Francisco na Coreia do Sul, agosto de 2014 Papa Francisco na Coreia do Sul, agosto de 2014 

Coreia do Sul: aumentaram os católicos nos últimos 20 anos

Nos últimos vinte anos o número de católicos na Coreia do Sul teve uma alta de quase 50%. A presença do Papa Francisco em 2014 fez com que aumentasse 2,2% o número de católicos.

Cidade do Vaticano

O número de católicos na Coreia do Sul teve um aumento de 50% nos últimos vinte anos, mesmo se a taxa de crescimento tenha diminuído nos últimos anos. São notícias do Korea Herald, citando o novo relatório do Catholic Pastoral Institute of Korea. Em 2018 os católicos sul-coreanos eram 5.866.510, enquanto que em 1999 eram 3.946.844, portanto uma alta de 48,9%. Neste período de tempo, a porcentagem de católicos do país passou de 8,3% a 11,1%.

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Todavia, o relatório revela que a taxa de crescimento real diminuiu 1% nos últimos anos. Embora tenha havido um crescimento de 2,2% em 2014 em coincidência com a visita do Papa Francisco à Coreia do Sul.

Porém, mesmo se o número efetivo dos católicos cresceu, a participação às missas diminuiu de 29,5% a 18,3% no mesmo período 1999-2018. “Todas as dioceses fizeram muitos esforços para trazer de volta à Igreja os cristãos não praticantes e modernizá-la, mas ainda deve chegar uma mudança significativa. O problema repetiu-se todos os anos”, descreve o relatório. “É tempo de refletir sobre o nosso atual trabalho missionário – continua o relatório – e de reconsiderar a direção da evangelização nacional”.

História

Praticamente inexistentes no começo do século 20, as igrejas cristãs coreanas iniciaram um crescimento explosivo na década de 1960, após o fim da Guerra da Coreia, impulsionado pelo trabalho de missões religiosas que ofereceram conforto material e espiritual à população e ajudaram na reconstrução do país.

De apenas 8% em 1950, os cristãos passaram a ser 29% (18% protestantes e 11% católicos) na virada dos anos 2010, superando os budistas (23%), segundo o Instituto Pew, dos EUA. Em 2050, pelas projeções do instituto, cristãos serão um terço da população, e budistas, 18%. Os números fazem do país uma das exceções na Ásia, em que apenas 2% são cristãos.

Segundo a Conferência Nacional dos Bispos subiu também o número de bispos, padres, paróquias e, principalmente, instituições que servem como canal de transmissão da popularidade da religião no país: escolas, hospitais, clínicas e obras sociais.

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14 janeiro 2020, 10:47