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"Esses incidentes pretendem somente perturbar a paz e a harmonia que existem entre a maioria muçulmana e as minorias religiosas na província", disse o cardeal Coutts "Esses incidentes pretendem somente perturbar a paz e a harmonia que existem entre a maioria muçulmana e as minorias religiosas na província", disse o cardeal Coutts 

Cardeal Coutts condena profanação de templo hinduísta no Paquistão

A religião do Estado no Paquistão é islamismo sunita. A liberdade de religião é garantida pela Constituição do Paquistão , que fornece todos os cidadãos o direito de professar, praticar e propagar a sua religião sujeito à lei, à ordem pública e moralidade. A maioria dos paquistaneses são muçulmanos (96,0%) seguido por hinduístas (1,85%) e os cristãos (1,5%). Há também pessoas no Paquistão que seguem outras religiões, como o Sikhismo , budismo , jainismo e a minoria de Parsi (que seguem o zoroastrismo).

Cidade do Vaticano

Líderes e ativistas católicos paquistaneses condenaram a profanação na noite de 26 de janeiro do templo hinduísta Mata Deval Bhittani, no distrito de Tharparkar, na Província de Sindh, Paquistão. O incidente causou alvoroço entre as minorias religiosas, porque ocorreu alguns dias após a suposta conversão forçada da jovem hinduísta Mehak Kumari ao Islã.

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O cardeal Joseph Coutts, arcebispo de Karachi, condenou com veemência o ato criminoso. "Esses incidentes pretendem somente perturbar a paz e a harmonia que existem entre a maioria muçulmana e as minorias religiosas na província", afirmou à UCA News. "Esperamos que a polícia leve os autores à justiça".

O vigário geral da Arquidiocese de Karachi e diretor da Comissão Nacional de Justiça e Paz, padre Saleh Diego, expressou seu apoio à comunidade minoritária hinduísta e convidou "as autoridades a enfrentar pela raiz as causas da violência religiosa que atinge todos os grupos minoritários que vivem no país".

Nos últimos tempos a Província de Sindh tem testemunhado um aumento nos ataques contra locais de culto de comunidades religiosas minoritárias que, aliados às conversões forçadas ao Islã de jovens cristãs e hinduístas menores de idade, provocaram grande desconcerto entre os fiéis.

As últimas notícias relacionadas à profanação do templo, de acordo com o Dr. Sabir Michael, professor cristão da Universidade de Karachi e ativista dos direitos humanos, não farão outra coisa senão agravar a situação.

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30 janeiro 2020, 14:03