Bispos do México pedem união em favor dos migrantes
Vatican News
Foram delineados alguns procedimentos de assistência para os menores migrantes não acompanhados, junto à possibilidade de regularização e a eventual transferência dos imigrantes das fronteiras do México para o centro do país. Este é o resultado do encontro entre a Equipe nacional para a Pastoral da Conferência Episcopal do México (CEM), a Secretaria Geral da Conferência, os responsáveis pela acolhida de migrantes de várias dioceses do país, redes e instituições que atuam no setor. Também estavam presentes alguns organismos governamentais como o Instituto Nacional de Migrações (INM), Ministério da Saúde e Direção Geral das Associações religiosas.
Respeito pelos migrantes
A nota da Conferência publicada no site explica: “Durante os trabalhos expressamos às autoridades a nossa preocupação para que as políticas migratórias em ato sejam conduzidas com rigoroso respeito pelos direitos humanos, que a criminalização dos migrantes seja evitada o máximo possível e que as opções de regularização sejam oferecidas de modo mais ágil e eficaz”. “Nossa particular preocupação foi a garantia, sempre no interesse dos menores, do impedimento da separação das famílias”.
Escritório itinerante
Portanto os participantes chegaram a alguns acordos específicos: o Instituto de Migrantes comprometeu-se em oferecer “aos refugiados que fazem pedido um escritório itinerante para a regularização do status migratório. O escritório, em via experimental, será ativado no mês de fevereiro nos centros de acolhida de Tijuana, Nuevo Laredo e San Andrés Tuxtla”. O mesmo Instituto garantiu seu compromisso em “facilitar e sustentar os migrantes que decidem retornar voluntariamente” ao seu próprio país, “com seus próprios recursos”.
Sinergia de forças
Enquanto que a Conferência Episcopal mexicana prometeu “dar informações ao Instituto de Migração sobre a rede de centros para migrantes administrados pela Igreja Católica e sobre suas atividades no setor”. Ao mesmo tempo, foram programadas “visitas nos lugares de acolhida para migrantes e refugiados”, assim como, “encontros com as autoridades federais e locais para compartilhar o percurso e a formação necessária à tutela dos menores migrantes não acompanhados”.
“Temos consciência – escrevem os bispos mexicanos – da necessidade de colaboração entre as instituições para manter uma politica migratória na qual os direitos humanos, a atenção e a tutela dos nossos irmãos e irmãs sejam de importância primária”.
No dia 13 de março será realizada uma nova reunião para falar sobre os acordos decididos e sua aplicação. Recordamos que a Igreja mexicana manifestou-se várias vezes em favor da tutela dos migrantes: de fato, o país é considerado zona de trânsito para os Estados Unidos por parte dos que emigram e nos últimos três anos a nação foi atravessada por grandes “Caravanas de migrantes”.
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui