Igreja da Itália unida às autoridades para conter a difusão do coronavírus
Andressa Collet – Cidade do Vaticano
A semana na Itália começou com várias restrições no norte do país devido às primeiras mortes registradas por causa do coronavírus. As centenas de pessoas infectadas colocam a Itália como o terceiro país no mundo por número de contágios, depois da China e da Coreia do Sul.
Com as medidas obrigatórias do Ministério da Saúde tomadas no final de semana para tutelar a saúde pública, principalmente nas regiões afetadas, como Lombardia e Vêneto, a presidência da Conferência Episcopal da Itália (CEI) divulgou um comunicado nesta segunda-feira (24) sobre as orientações dirigidas às comunidades eclesiais num momento de emergência sanitária como este.
Os bispos informam “o dever de uma plena colaboração com as autoridades competentes do Estado e das Regiões para conter o risco epidêmico: a disponibilidade”, a respeito do tema, ao receber as disposições oficiais, “deve ser a máxima”. Da mesma forma, “como Igreja que vive na Itália”, os bispos renovam a oração feita neste domingo (23) pelo Papa Francisco, quando esteve em Bari, sul da Itália, presidindo a celebração eucarística que concluiu o encontro pela paz no Mediterrâneo:
Os bispos italianos finalizam o comunicado se empenhando a fazer a parte deles “para diminuir desorientações e medos que levariam a um fechamento estéril: este é o período para reencontrar motivos de realismo, de confiança e de esperança, que possam consentir de enfrentar juntos essa difícil situação”.
E como será a Quaresma?
Milão, capital da região da Lombardia - a principal afetada pela difusão dos contágios do coronavírus, se encontra meio fechada, meio vazia. A Catedral, conhecida como Duomo de Milão, está temporariamente fechada. O arcebispo Mario Delpini conta como está vivendo na cidade, como cidadão e guia pastoral, a situação de emergência sanitária: “não compartilho esse alarmismo generalizado, esse contágio do medo que induziu a algumas formas exageradas. Mas entendo também que esse aspecto psicológico, dada a ênfase colocada por tantos meios de comunicação e o espaço dado a todas essas notícias, coloque as pessoas em dificuldade nas atividades mais normais. As indicações são aquelas da Região, de evitar aglomerações". E Dom Mario explicou:
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