Campanha da Quaresma na Irlanda é dedicada às mães
Andressa Collet – Cidade do Vaticano
As mães que protegem as famílias são as protagonistas da “Campanha da Quaresma 2020”, promovida pela Conferência Episcopal da Irlanda, através da Trócaire, a agência de desenvolvimento no exterior dos bispos locais. Neste ano, a iniciativa conta, em especial, a história de duas mães: Angela, em Honduras, que está protegendo a terra da sua família do desmatamento, e Madris, no Quênia, que busca suprir as necessidades dos seus familiares, enfrentando o desafio da mudança climática. “São duas histórias muito diferentes, mas ambas ligadas a mães que procuram dar um futuro aos seus filhos”, explica um comunicado da Conferência.
O arcebispo de Armagh, Eamon Martin, administrador apostólico de Dromore e presidente do Conselho para as Comunicações da Conferência Episcopal da Irlanda, afirma que “os próximos 40 dias que nos aproximam da Páscoa” precisam de “uma conversão espiritual que pode ser alimentada por ações diárias, pensamentos, orações e por palavras. Daqui, a exortação para oferecer, durante a Quaresma, “inclusive um sacrifício particular na nossa vida pessoal para contribuir em reforçar a nossa relação com o Senhor”.
Campanha também motiva a #ViverAQuaresma
Os três pilares da Quaresma – jejum, oração e caridade – ajudam na “preparação espiritual, da alegria à esperança do tempo pascal”, lembra Dom Martin. Ele sugere, então, o uso da hashtag #LivingLent, ou seja, #ViverAQuaresma no Twitter e no Instagram para promover a campanha da Igreja na Irlanda. Através das redes sociais, de fato, será possível encontrar, diariamente, algumas indicações para viver melhor este período, como, por exemplo, “o jejum das fofocas, a renúncia a algumas comidas, a caridade com organismos beneficentes, o dom do próprio tempo para ajudar em casa, na escola e na paróquia, a gentileza em relação ao próximo”.
Enfim, o prelado exorta os fiéis a ler a Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma, em que o Pontífice recorda: “o Senhor nos concede um tempo propício para nos prepararmos a celebrar, com coração renovado, o grande Mistério da morte e ressureição de Jesus, a base da vida cristã pessoal e comunitária. A esse Mistério, devemos retornar continuamente, com a mente e com o coração. De fato, ele não cessa de crescer em nós na medida em que nos deixamos envolver pelo seu dinamismo espiritual e aderimos a ele com resposta livre e generosa”.
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui