A exemplo de Santa Dulce dos Pobres, começar, sem demora, a cuidar uns dos outros
Andressa Collet – Cidade do Vaticano
Para o primeiro domingo de março e também da Quaresma, a Igreja no Brasil fez o lançamento da Campanha da Fraternidade que traz a Irmã Dulce, canonizada no ano passado, como referência. A Santa Dulce dos Pobres será lembrada durante o período de conversão para procurar “comprometer, em particular, os cristãos, na prática do amor e da justiça, exigências centrais do Evangelho”, afirma Pe. Antonio Valentini Neto, administrador diocesano de Erechim/RS.
A Campanha da Fraternidade já ajudou “a refletir sobre a renovação interna da Igreja, do cristão e da Igreja diante da realidade social, denunciando o pecado social e promovendo a justiça. Nesse último aspecto, já nos propôs a reflexão sobre a família, o trabalho, as migrações, educação, fome, terra, excluídos, encarcerados, drogas, Amazônia, segurança, tráfico humano, Casa Comum, biomas, violência, políticas públicas”, descreve o sacerdote.
Viver a ousadia e doação de Santa Dulce
Neste ano, a Campanha motiva para a defesa, promoção e cuidado com a vida, “sagrada e inviolável, desde a fecundação até seu fim natural, nos apresenta a figura do Bom Samaritano que soube interromper o seu caminho por ver, sentir compaixão e cuidar do ferido à beira do caminho”.
O exemplo de Santa Dulce, o Anjo Bom da Bahia, ajuda a “retomar o sentido da vida proposto por Jesus nos Evangelhos; cultivar a compaixão, a ternura, a cultura do encontro e o cuidado como exigências fundamentais da vida para relações sociais mais humanas, superando a indiferença”, diz Pe. Antonio, ao finalizar:
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