Que as crianças não sejam esquecidas, é o apelo da AMECEA
Vatican News
Em tempos de pandemia de coronavírus, não esqueçam das crianças! O pedido em alta voz é da Associação dos Membros das Conferências Episcopais da África Oriental (AMECEA), por meio de uma nota assinada por George Thuku, chefe do Escritório para a Proteção de Menores, e publicada no site da entidade .
Crianças mais vulneráveis a várias formas de abuso
“Diante da pandemia em curso e das consequentes medidas preventivas que o governo e as autoridades eclesiásticas estão adotando – lê-se no texto - as crianças são vulneráveis a várias formas de abuso. Por esse motivo, devem permanecer no centro das atenções de todos os setores da vida cotidiana, para garantir seu bem-estar emocional, físico, social, econômico e espiritual".
Embora "a taxa de mortalidade por 'Covid-19' permaneça relativamente baixa entre as crianças - continua Thuku - elas sentem o impacto da pandemia. De fato, a escola desempenha um papel crucial na vida de uma criança e agora que a maioria das instituições educacionais está fechada para impedir a disseminação de infecções entre os alunos, a normalidade psicossocial e espiritual dos menores está abalada".
E não só: "As crianças são atingidas economicamente quando seus pais ou familiares ficam doentes - continua a nota - Por esse motivo, é importante te presente a vulnerabilidade dos pequenos e estar extremamente vigilantes para protegê-los de qualquer dano possível".
Sugestões práticas às famílias
Neste sentido, as sugestões práticas indicadas por Thuku para enfrentar da melhor forma possível essa situação: em primeiro lugar, os pais são convidados a elaborar junto com seus filhos "o significado psicossocial da pandemia", por exemplo, “fazendo-lhes perguntas abertas, dissipando mitos e medos e tranquilizando-os sobre sua saúde", sem" fazer falsas promessas”.
Em segundo lugar, as famílias são exortadas a "ajudar as crianças a entender e observar as medidas preventivas contra o coronavírus, conforme recomendado pelas autoridades e profissionais de saúde". Em particular, os menores "devem entender que não apenas são vulneráveis à infecção, mas também podem infectar outras pessoas".
A Amecea dá forte ênfase depois aos "maiores riscos de abuso" aos quais as crianças estão sujeitas em tempos de pandemia", devido à interrupção das atividades normais das famílias e comunidades".
Os mais jovens, de fato, "ficam mais vulneráveis não apenas à infecção pelo vírus, mas também a outras formas de danos físicos, emocionais e sexuais, incluindo o abandono".
Portanto, "pais, responsáveis e encarregados de educação devem ser extremamente cautelosos para garantir sempre que seus filhos sejam supervisionados e bem protegidos, tanto em casa quanto fora".
Daí o apelo da Associação "a ouvir atentamente os menores quando expressam suas necessidades. Além disso, devem ser ajudados a se permanecer ativos, por exemplo brincando em segurança fora de casa ou fazendo exercícios físicos, sempre sem comprometer sua saúde e a de seus colegas".
"Viciar" os filhos com amor, carinho e atenção
Por fim, o chefe do Escritório Amecea para a proteção de menores pede aos pais que “incentivem seus filhos a acessar recursos on-line com segurança, não apenas para aprender sobre o coronavírus, mas também para estudar. Muitas escolas, de fato, se equiparam de forma criativa para permitir aos alunos estudarem por meio de subsídios Web, o que os manterá seguros e envolvidos mentalmente".
"É importante - conclui a nota - não apenas passar tempo com eles, mas também passar um tempo de qualidade, porque este é o momento de 'viciar' nossos filhos com atenção, carinho e amor.
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui