Bispo espanhol destaca trabalho dos religiosos que arriscam suas vidas pelos outros
Vatican News
Em sua carta semanal aos fiéis, o bispo de Córdoba, Dom Demetrio Fernandez, destacou o trabalho realizado por "religiosos que arriscam suas vidas no cuidado dos idosos, e fazem isso por Deus, mesmo enfrentando campanhas midiáticas difamatórias e bem orquestradas, quando dão tudo de si em favor dos idosos, sem serem pagos e sem nenhum custo para a sociedade ".
O prelado também enfatizou as "inúmeras iniciativas de jovens e adultos para estarem próximos dos mais necessitados", considerando que, "quando sairmos dessa, reconheceremos que Deus esteve muito próximo de nós e que a caridade cristã não é 'o ópio do povo', mas a expansão do amor que brota continuamente do Coração de Cristo. Continuemos assim, porque é em tempos de provação que a verdadeira virtude é avaliada".
São muitos os testemunhos - como o prelado conta na carta - de sacerdotes que inventam mil maneiras para estarem próximos de seus fiéis e os encorajam nessa situação. Alguns deles arriscando a própria vida, para assistir sacramentalmente o povo de Deus, os enfermos, os idosos e os pobres.
Existem párocos - acrescenta - que administram a Comunhão pelo pai ou mãe da família, que ao irem às compras, vão buscá-la na paróquia e depois a levam respeitosamente a todos os que estão em casa. Isso é necessário, defende o prelado, porque "não podemos viver sem alimento para o corpo, e não podemos viver sem a Eucaristia para a alma, além da comunhão espiritual".
Deus nos dá um ensinamento durante esses momentos de confinamento sobre a "vida familiar, sobre o serviço recíproco, sobre o testemunho heroico daqueles que trabalham na linha de frente no campo de batalha, sobre a solidariedade de todos nós que permanecemos em casa para derrotar o vírus, sobre a preciosa lição de tantas pessoas que deixam este mundo na paz de Deus". É justamente nas situações extremas, que o melhor de nós aparece.
A emergência de saúde com a propagação da pandemia, mostra portanto, "os abundantes testemunhos de caridade ativa" da Igreja; mostra como "esse isolamento é uma ocasião quer para a oração pessoal como familiar" e nos coloca diante desta extensão de generosidade e caridade.
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