Patriarca de Lisboa: A Páscoa “experimenta-se na caridade praticada”
Domingos Pinto - Lisboa
“É um enorme compromisso celebrar a Páscoa, no tempo a recriar por todos nós!”
Palavras do Cardeal Patriarca de Lisboa na homilia de Domingo de Páscoa, 12 de abril, na Sé de Lisboa, este ano sem a presença de fiéis por força do COVID-19.
Partindo dos textos litúrgicos da eucaristia, D. Manuel Clemente disse que “o Ressuscitado refulge nestes dias no olhar e nos gestos de muitíssimos que em todos os domínios da vida eclesial ou pública, da saúde ao trabalho e a tantos serviços indispensáveis, protegem vidas no seu arco natural e face à pandemia que sofremos”.
“Quando os ministros do culto hoje celebram, quase tão sós como naquele sepulcro esvaziado, é sempre a Ressurreição que se assinala, porque isso mesmo são os sacramentos, para a vida do mundo. Quando a oração redobra nas famílias, é também de Ressurreição que assim se trata, pois tudo é vida garantida, quando sobe com Cristo para o Pai. Quando a solidariedade de facto se demonstra, é Cristo que aí mesmo se depara, sublinhou.
Para o Patriarca de Lisboa, “a Páscoa de Cristo é uma realidade total e englobante e experimenta-se na caridade praticada”.
“O sepulcro esvaziou-se, porque a vida que encerrava lhe irrompeu. Não como vírus nocivo, mas como amor que vence todo o mal. Assim foi então e continua, no vazio agora preenchido por tudo o que se faça em bom apoio. Vencendo solidões, prevenindo e curando a pandemia, mantendo a instrução e o trabalho e em tudo o mais que urgente for”, afirmou D. Manuel Clemente.
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