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Fernando Magalhães, Presidente Associação Portuguesa Escolas Católicas (APEC) Fernando Magalhães, Presidente Associação Portuguesa Escolas Católicas (APEC) 

Portugal/Escolas Católicas: “Esperança e comunhão” para vencer COVID-19

Presidente da Associação Portuguesa de Escolas Católicas analisa impacto económico da pandemia no sector.

Domingos Pinto – Lisboa

“As escolas católicas fundadas sobre os valores que estão fundadas, têm de estar atentas a todas estas situações precárias do ponto de vista familiar”.

A preocupação é expressa à VATICAN NEWS por Fernando Magalhães, Presidente da Associação Portuguesa de Escolas Católicas a propósito da situação que se vive atualmente no sector na sequência da crise económica criada pela pandemia da COVID-19.

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Numa altura em que os portugueses estão confinados em suas casas e o ensino presencial dos alunos nas escolas está suspenso substituído pelo ensino à distância, com recurso aos meios audiovisuais e digitais, o presidente da APEC aponta algumas das respostas que estão a ser dadas nas escolas católicas.

“Há soluções das mais diferenciadas, há soluções de redução, há soluções de prolongamento do período de pagamento, são situações todas elas muito particulares que têm a ver, caso a caso, com o impacto na família, e são situações muito complexas”, diz Fernando Magalhães que entende que “é na atenção individual a cada uma delas que os colégios estão a encontrar soluções”.

“Há uma componente de família nestas nossas estruturas de colégio. Eu estou profundamente convencido que os nossos colégios vão sair brutalmente reforçados deste processo com as suas famílias, as famílias dos seus alunos”, explica aquele responsável.

Fernando Magalhães sublinha que “estamos todos em processo de adaptação a esta nova forma de ensinar e de aprender”, e acentua neste contexto os sinais de solidariedade que vão surgindo, apesar das dificuldades.

O caso concreto de  pais que “não tinham tido afetação doS seus rendimentos, dizerem que, então, prefeririam que não lhes fosse feito qualquer tipo de adaptação à sua mensalidade, e que essa mensalidade revertesse a favor das estruturas dos colégios, designadamente os compromissos de pagamento para os seus trabalhadores, porque eles entendiam que era a hora de ajudar o colégio”.

“Isto, ninguém paga isto”, diz o Presidente da Associação Portuguesa de Escolas Católicas e diretor do Externato Frei Luís de Sousa, em Almada, que fala de “esperança” e “comunhão” para vencer a pandemia da COVID-19.

 

 

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28 abril 2020, 11:53