Reabertura das Igrejas na Argentina para oração pessoal e assistência espiritual
Vatican News
Uma nova etapa de isolamento social, preventivo e obrigatório diz respeito também à Igreja na Argentina, que poderá abrir suas portas para a oração pessoal e assistência espiritual aos fiéis, após mais de 50 dias de fechamento total imposto pela quarentena para impedir a propagação da pandemia de Covid-19. Um comunicado do episcopado explica que a decisão foi tomada após uma reunião realizada em 11 de maio entre a presidência da Conferência Episcopal da Argentina e autoridades do governo.
A nota esclarece que, embora tenha sido ratificada a possibilidade de manter os templos abertos para a oração individual e que os sacerdotes possam receber, mediante agendamento, os fiéis que solicitarem ajuda e orientação espiritual, a celebração de Missas permanece proibida.
"Quanto à celebração com a participação dos fiéis - diz a declaração – até chegar o momento adequado para tal, se estará trabalhando na preparação dos correspondentes protocolos litúrgicos e sanitários".
A reunião foi realizada na Casa Rosada, sede do Executivo, e contou com a presença de Dom Oscar Ojea, bispo de San Isidro e presidente da Conferência Episcopal Argentina; cardeal Mario Poli, arcebispo de Buenos Aires e primeiro vice-presidente e Dom Carlos Malfa, bispo de Chascomús, secretário geral do episcopado argentino, enquanto da parte do Governo estavam presentes o chefe de gabinete de ministros, Santiago Cafiero, o chanceler Felipe Sola e o secretário de Culto, Guillermo Olivieri.
O Governo também emitiu um comunicado em que confirma a autorização para a reabertura das igrejas e assegura que as autoridades já começaram a desenvolver um trabalho conjunto para acionar os protocolos de saúde que devem ser implementados quando os serviços religiosos forem retomados em todo o país.
O encontro também possibilitou analisar a situação que os bairros populares estão enfrentando no contexto da pandemia e o trabalho que a Igreja Católica está realizando em cidades e assentamentos precários em todo o país.
Por sua vez, o porta-voz da Casa Rosada, em declaração à imprensa, descreveu o encontro com os bispos como muito proveitoso: "Os bispos são compreensivos, sabem que não podemos avançar e autorizar as Missas de forma repentina". (ATD)
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