Busca

Bispos estadunidenses fazem apelo a não esquecer os mais vulneráveis

Trata-se de um claro apelo a não esquecer aqueles que se encontram em situações de dificuldade. “Os legisladores não esqueçam as necessidades dos pobres e dos vulneráveis, no momento em que estão avaliando ulteriores pacotes de ajuda contra a pandemia da Covid-19”, exorta. Dom Coakley exorta a concentrar a atenção nos “pobres, vulneráveis e marginalizados a fim de oferecer-lhes um pouco de esperança e de assistência nessas circunstâncias desesperadoras”

Cidade do Vaticano

“Este não é o momento da indiferença. Os mais vulneráveis dos nossos irmãos e irmãs, em todas as partes do mundo, não devem ser abandonados: façamos de modo que não lhes faltem os bens de primeira necessidade.”

É o que escreve numa nota o arcebispo de Oklahoma City e presidente do Comitê para a justiça interna e o desenvolvimento humano da Conferência Episcopal dos EUA, dom Paul Stagg Coakley.

Não esquecer necessidades dos pobres e dos vulneráveis

Trata-se de um claro apelo a não esquecer aqueles que se encontram em situações de dificuldade. “Os legisladores não esqueçam as necessidades dos pobres e dos vulneráveis, no momento em que estão avaliando ulteriores pacotes de ajuda contra a pandemia da Covid-19”, exorta.

À espera que o Congresso estadunidense estabeleça “ajudas ulteriores” em relação à pandemia do coronavírus, dom Coakley exorta a concentrar a atenção nos “pobres, vulneráveis e marginalizados a fim de oferecer-lhes um pouco de esperança e de assistência nessas circunstâncias desesperadoras”.

Cartas enviadas aos membros do Congresso

Em seguida, o arcebispo de Oklahoma City recorda as cartas precedentes por ele enviadas, desde o início de abril, aos membros do Congresso para difundir esse apelo e estender as ajudas às pessoas mais frágeis em todos os contextos:

“Segurança alimentar, alojamento, acesso à assistência médica a preços aceitáveis, proteções para o nascituro, combate às disparidades étnicas no âmbito da saúde, ajuda aos pobres, aos desempregados, aos migrantes e aos refugiados, segurança para os detentos, instrução, assistência internacional e atenuação da dívida, ajuda às associações de beneficência que prestam serviço às populações vulneráveis.”

Pandemia criou novas exigências

Além disso, o prelado ressalta que, à luz da pandemia, apareceram “ulteriores exigências, como a distribuição de dispositivos de segurança pessoal a todos os trabalhadores essenciais, a tutela do bem-estar e da integridade familiar, a pesquisa sobre a relação entre poluição do ar e os efeitos do coronavírus sobre a saúde, a necessidade de enfrentar a questão das interrupções das cadeias de abastecimento alimentar e seu impacto sobre agricultores e trabalhadores braçais, o desperdício de alimento, e a saúde pública”.

Recordar a razão da esperança cristã

Olhando com confiança para a Comissão Covid-19, instituída em 20 de março pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, em colaboração com outros Dicastérios da Cúria Romana e outras instituições, dom Coakley convida a trabalhar pelo bem comum e exorta, “neste momento de provação, a recordar a razão da esperança cristã”.

“Caminhemos nesta esperança – conclui o arcebispo – pedindo ao Senhor a sabedoria sobre o modo melhor para enfrentar essa fase, permanecendo ao lado dos nossos irmãos necessitados”, confiantes na presença de Deus conosco “até o fim dos tempos”.

(L’Osservatore Romano)

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

29 maio 2020, 13:14