Conferência dos Jesuítas da África/Madagascar na linha de frente contra a pandemia
Vatican News
A Conferência dos Jesuítas da África e Madagascar (JCAM) está na linha de frente da atual emergência de coronavírus, que até agora causou mais de 2.000 mortes em todo o continente e deixou centenas de milhares de pessoas sem nenhum meio de subsistência.
Fiéis ao convite do Evangelho de dar de comer aos famintos, as Províncias jesuítas africanas, por meio de suas redes de pastorais sociais, lançaram diversas iniciativas para levar alimentos e assistência aos mais vulneráveis nesta crise de saúde.
São mais de 31 mil as famílias beneficiadas por esses programas de ajuda nos 25 países em que operam: do Quênia à África do Sul, Sudão do Sul a Moçambique, à República Centro-Africana, entre outras.
Para coordená-los, com o apoio da JCAM, está a Jesuits Justice and Ecology Network (Rede de Justiça e Ecologia dos Jesuítas - JENA), a rede criada pela Companhia de Jesus para erradicar a injustiça da pobreza na África e defender o planeta, e a AJAN, a rede dos jesuíta africanos contra a Aids, ambas com sede no Quênia.
O objetivo - explica o site da JCAM - é garantir assistência àqueles que mais precisam, com base nas prioridades locais, concentrando a atenção em cinco áreas de atividade: resposta sanitária, proteção e salvaguarda de menores, ajuda de emergência, comunicação e advocacia e proteção social. A ideia básica é criar uma sinergia entre as pessoas afetadas pelos efeitos da pandemia, os centros administrados pelos jesuítas e as instituições locais.
Em termos concretos, a estratégia de ação prevê principalmente um apoio às iniciativas públicas para conter a propagação do contágio, por meio da distribuição dos dispositivos de proteção individual, desinfetantes para as mãos e medicamentos essenciais nas comunidades pobres e vulneráveis já assistidas pelos jesuítas. Trata-se, também, de garantir os meios de subsistência para aqueles que perderam tudo.
Outra frente é a da comunicação, para melhorar a gestão da crise pelas autoridades públicas e a defesa dos direitos humanos e da igualdade de gênero.
Por fim, a intervenção dos jesuítas africanos também tem os olhos voltados para os efeitos a longo prazo da crise nos grupos sociais mais frágeis e nas pequenas e médias empresas. (LZ)
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