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Casas adminstradas por religiosas ajudam a sustentar paróquias, dioceses e ordens religiosas na Itália e no Terceiro Mundo Casas adminstradas por religiosas ajudam a sustentar paróquias, dioceses e ordens religiosas na Itália e no Terceiro Mundo 

Dificuldades das casas religiosas de hospedagem terá reflexo no serviço aos pobres

Conhecidas pela hospitalidade e limpeza, as casas administradas por religiosas na Itália, sempre muito procuradas, também entraram no rol das estruturas e atividades afetadas pela pandemia do coronavírus. Com as novas exigências, muitas não terão condições de abrir suas portas no verão europeu, enquanto outras fecharão definitivamente, o que afetará também os pobres, destinatários do valor pago por turistas e hóspedes.

Vatican News

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A milenar tradição da hospitalidade religiosa, feita de amor pela acolhida e aceitação do próximo, em casas de férias, institutos, pousadas, conventos, mosteiros, pensões e quartos para estudantes, está hoje em sério perigo devido à emergência de saúde provocada pelo coronavírus.

Apenas metade das quatro mil casas de hospitalidade na Itália garantiram a reabertura neste verão, de acordo com uma pesquisa realizada entre 9 e 11 de maio no portal ospitalitareligiosa.it.

Uma situação desanimadora que vê mais de 200 estruturas incapazes de receber grupos religiosos e turistas, a fim de não comprometer sua saúde; outras cem fecham definitivamente; e uma em cada três espera que a situação evolua para decidir a atitude a ser tomada.

E mesmo se metade das casas abrir, apesar de tudo, mantendo os funcionários e deixando inalteradas as tarifas, se não até mesmo diminuindo-as para incentivar a procura, no entanto, sem apoio financeiro, dados os custos de limpeza e higienização dos quartos e as menores receitas devido ao fechamento em andamento e à diminuição de leitos, e calculando como as estruturas sustentam o peso econômico das atividades de caridade de paróquias, dioceses e ordens religiosas na Itália e no Terceiro Mundo, o dano estimado é considerável: cerca de 5 milhões de euros a cada dia, o que afetará principalmente, os mais pobres. (AP)

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13 maio 2020, 07:41