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Nova Zelândia #coronavírus. Igreja às famílias: não estão sozinhas, estamos perto de vocês!

O Escritório para a Educação Católica da Nova Zelândia e os dirigentes diocesanos "estão estudando formas de suportar os custos das taxas de frequência para os pais que perderam a sua fonte de renda ou que têm outras dificuldades".

Silvonei José – Vatican News

Proximidade e tranquilização: estes são os sentimentos expressos pelos bispos da Nova Zelândia, através do Escritório para a Educação Católica às famílias do país que, devido à pandemia do coronavírus, se encontram em dificuldades com o pagamento das mensalidades escolares dos seus filhos. Numa carta aberta publicada no seu site, os prelados dizem estar "conscientes dos desafios que muitas pessoas enfrentam" e dizem compreender "a ansiedade dos pais criada pela perda dos seus empregos ou por outras dificuldades relacionadas com o cuidado das crianças em casa durante a quarentena". Por isso, os bispos asseguram que "se está trabalhando para assegurar que a comunidade seja apoiada durante este período e que os alunos não tenham que procurar uma nova escola devido às dificuldades financeiras".

"As nossas escolas - lê-se na carta episcopal -, oferecem um sólido cuidado pastoral, que é o fundamento da nossa fé católica, e isto é particularmente importante nestes tempos de convulsão. Daí a tranquilização da Igreja: "queremos garantir a todos os inscritos nas escolas católicas a possibilidade de permanecerem na escola escolhida". Especificamente, o Escritório para a Educação Católica da Nova Zelândia e os dirigentes diocesanos "estão estudando formas de suportar os custos das taxas de frequência para os pais que perderam a sua fonte de renda ou que têm outras dificuldades". Por isso, as famílias são exortadas a "contactar as escolas diocesanas" para darem a conhecer a sua situação.

"Recordamos nas nossas orações as famílias das escolas católicas, os funcionários e as comunidades e nos felicitamos todos vocês pela sua resposta criativa e cheia de fé durante este período", concluíram os bispos, acrescentando: "estamos impressionados com a forma como as instituições educativas trabalharam para assegurar a continuidade do ensino e a formação espiritual dos alunos". A esperança, portanto, é que possamos "continuar a apoiar as comunidades para que continuem a fazer parte da família da educação católica".

 

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04 maio 2020, 10:24