Após lockdown, bispos da Áustria se reúnem em assembleia para eleger novo presidente
Roberta Barbi, Andressa Collet - Vatican News
O mais famoso espaço de peregrinações de toda a Áustria no vale alpino de Salza, a 862 m de altitude, vai receber os bispos do país para a primeira assembleia geral depois do lockdown. A partir desta segunda-feira (15), no santuário de Mariazell, começa o encontro que deve se estender até a próxima quinta-feira (18).
Na pauta, como anuncia a Conferência Episcopal Austríaca através do site, a eleição do novo presidente depois da saída do arcebispo de Viena, cardeal Christoph Schönborn, que conduziu o episcopado local por 22 anos. O purpurado irá abrir pela última vez a plenária de verão, depois de ter prolongado por três meses o seu ofício por causa do lockdown. Segundo o regulamento, todos os 15 membros são elegíveis ao voto: além dos 9 bispos diocesanos e o bispo militar, os 4 bispos auxiliares e o abade de Wettingen-Mehrerau.
A atuação da Igreja durante pandemia
As ações da Igreja neste período da pandemia também serão pautadas na assembleia. A Áustria registra mais de 17 mil casos testados positivos para a Covid-19 e 677 as pessoas que morreram, vítimas da doença. Para este novo período de flexibilização da quarentena, o governo anunciou uma lista de 31 países com os quais restabelece a abertura das fronteiras a partir desta terça-feira (16), entre os quais, Itália, Grécia e Croácia. Não é o caso de países como Suécia, Espanha, Portugal e Reino Unido.
Justamente por causa do coronavírus a assembleia, adiada em março, vai ocorrer nesta semana, mas, obviamente, respeitando as medidas de segurança impostas pela Fase 2. Por exemplo: todos os participantes farão um teste de prevenção, explicou o secretário-geral da Conferência, dom Peter Schipka, à agência Kathpress. O próprio programa do encontro recebeu adaptações porque não são previstas jornadas de estudo com pessoas externas e nem mesmo a missa conclusiva na basílica.
Os bispos também irão analisar no detalhe a vida eclesial dos últimos meses, vivida com muitas restrições, como explicou dom Schipka. A esse propósito, a Conferência Episcopal criou uma comissão específica sob a presidência do arcebispo de Viena, que se reuniu toda semana em videoconferência e trabalhou nas questões importantes e urgentes derivadas da crise sanitária.
Vatican News - RB
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