Missas com presença de fiéis são retomadas em 4 de julho no Rio de Janeiro
Andressa Collet - Vatican News
Algumas realidades católicas no Brasil retomam, aos poucos, as celebrações com a presença dos fiéis, após quase três meses de atividades suspensas por causa da pandemia da Covid-19. A rotina de abertura das igrejas só está sendo possível graças aos decretos publicados por governos municipais e estaduais, que autorizam a realização das missas com o povo, e respeitando as orientações litúrgico-pastorais enviadas aos bispos pela CNBB há mais de um mês.
É o caso do Regional Leste 1 da CNBB que congrega todas as circunscrições eclesiásticas do Estado do Rio de Janeiro. Depois de reunião no último dia 17 de junho, foi decidida a retomada das celebrações presenciais.
Cada diocese, arquidiocese e administração apostólica escolhe a data e a possibilidade conforme a sua circunstância, explica o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta. Algumas dioceses seguem sem a presença de fiéis, outras retomam já em 1º de julho e a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro comunica oficialmente o retorno das atividades religiosas de suas mais de 280 igrejas na capital para o próximo dia 4 de julho.
“Sabendo da realidade dos hospitais, postos de saúde, assim como também, grupo de médicos, cientistas, infectologistas e epidemiologistas, e por conta das informações que recebemos, constatamos que as salas de espera dos postos de saúde estão esvaziadas, assim como também nos hospitais muitas Unidades de Terapia Intensiva destinadas aos doentes com Covid-19 foram desativadas por falta de enfermos, graças a Deus, e usadas para outro tipo de enfermidade; e, nessas áreas ainda destinadas à Covid-19, existem leitos vagos - o que demonstra que há uma capacidade na cidade de atendimento das pessoas. É claro que a pandemia continua, o vírus está presente em tudo quanto é lugar, mas, é possível um tratamento com tranquilidade.”
No site da CNBB, o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, Pe. Leonardo Pinheiro, gravou um vídeo explicando as orientações litúrgico-pastorais para serem respeitadas pelas dioceses que irão retomar as atividades, ressaltando os cuidados que devem ser tomados antes, durante e depois das celebrações. Uma fase que exige limitações próprias para o momento, alerta o arcebispo do Rio de Janeiro, com atitudes e posturas contra o coronavírus:
“Número reduzido de pessoas, um terço da capacidade da igreja, ao mesmo tempo com máscaras, com higienização das pessoas e do templo, distanciamento de 1,5 a 2 metros de cada pessoa, modo de celebrar a Eucaristia - mais distanciado e mais rápido também, enfim, todas as precauções que acontecem pelo mundo inteiro e também aqui em nossa arquidiocese e no nosso Regional Leste 1. Nós pedimos a Deus que esse círculo virtuoso posso continuar cada vez mais e, com a responsabilidade de todos, nós possamos assim, aos poucos, ir retomando as celebrações, os outros Sacramentos também e outros eventos em nossa caminhada de Igreja já que buscar a Deus e rezar faz parte também daquilo que é essencial para a vida humana."
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