Igreja na Polônia: não podemos deixar de ajudar pobres e excluídos
Vatican News
“Não podemos deixar de ajudar as pessoas pobres, abandonadas, socialmente excluídas. Cada um de nós tem a responsabilidade de realizar atividades de beneficência voltadas a quem precisa de apoio, e não somente durante uma pandemia.”
Assim se expressou o porta-voz da Conferência Episcopal Polonesa, padre Paweł Rytel-Andrianik, por ocasião, na quarta-feira (17/06), da memória litúrgica de Santo Alberto Chmielowski, fundador das congregações dos Irmãos da Terceira Ordem de São Francisco Servos dos Pobres e das Irmãs Albertinas.
Partilhar de si mesmo com aqueles que sofrem e têm fome
Referindo-se às palavras do Papa Francisco aos poloneses durante a audiência geral da quarta-feira, encorajados a ajudar quem se encontra necessitado seguindo o exemplo e o lema do Irmão Alberto “de ser bons como o pão”, padre Rytel-Andrianik explicou que “ser bons como o pão significa partilhar de si mesmo com todos aqueles que sofrem e têm fome”.
O Irmão Alberto ouviu as palavras do Senhor: “Vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres”, e com a sua vida conseguiu ser fonte de inspiração e dar impulso à criação de numerosas organizações de beneficência católicas.
Desafio a libertar-nos do conformismo e do consumismo
A sua vida a serviço dos outros “é para nós um modelo e nos desafia a libertar-nos do conformismo e do consumismo, propostos pela civilização moderna”, explicou o porta voz dos bispos poloneses.
Por fim, recordando que o próprio São João Paulo II se deixou inspirar pelo Santo e escreveu uma peça teatral a ele dedicada intitulada: “Irmão do nosso Deus”, o porta voz agradeceu a todos aqueles que hoje são comprometidos em ajudar o próximo, reiterando que todos nós somos chamados a fazer isso da melhor forma possível segundo nossas capacidades.
Santo polonês abandonou tudo em favor dos pobres
Adam Chmielowski nasceu em Igołomi, próximo de Cracóvia, em 1845. Após ter perdido uma perna em 1863 combatendo contra a Rússia, passou a frequentar a Academia de Belas Artes de Munique e se tornou um artista de sucesso. Após visitar os pobres de um asilo, renunciou completamente à pintura para dedicar-se ao serviço em favor dos menos favorecidos.
Fundou as congregações dos Irmãos da Terceira Ordem de São Francisco Servos dos Pobres e das Irmãs Albertinas. Morreu em Cracóvia em 1916. Proclamado beato em 22 de junho de 1983 pelo Papa João Paulo II, o Irmão Alberto foi canonizado em 1989.
(Vatican News – AP/RL)
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