Ordenados sete novos sacerdotes camilianos em Burkina Faso
Cidade do Vaticano
Não obstante as consequências da Covid-19 que continuam a se agravar no país, a família de religiosos camilianos de Ouagadougou, Burkina Faso, acolhe sete novos sacerdotes.
Prestes a celebrar a festa de São Camilo de Léllis em 14 de julho - de acordo com o que foi escrito à Agência Fides pelo padre Antonio Menegon, MI, responsável pela Madian Horizontes Onlus, associação que opera na Itália e nas missões camilianas no exterior - quatro religiosos camilianos foram ordenados sacerdotes na Catedral de Ouagadougou, em 4 de julho. Três são de Burkina Faso - padre Alain Kabore, padre Pierre Nare e padre François de Sales Sam - e quatro são do Haiti - padre Welby Lagrenade, padre Maxo Jean Charles, padre Guilaire-Joubency Blaise e padre James Jean.
"Os quatro religiosos haitianos seguiram o caminho da formação e dos estudos teológicos em Burkina; deveriam ter sido ordenados em Porto Príncipe em 12 de julho, por ocasião da festa de São Camilo e no 25º aniversário da fundação da missão, mas por causa do coronavírus, não puderam ir ao país para celebrar esse importante momento de sua vida humana e religiosa“.
Os novos sacerdotes celebraram sua primeira Missa no domingo, 5 de julho, à espera de poder celebrar novamente com seus familiares, os religiosos camilianos, os doentes do Foyer Saint Camille, as crianças com deficiência do Foyer Bethléem e seus amigos.
“Assim que as conexões aéreas forem restabelecidas - explica padre Menegon - retornarão para sua terra, para se colocar a serviço dos pobres, dos doentes e dos necessitados de conforto”.
Além da pandemia, continuam a ocorrer episódios de exacerbação da violência no país. Segundo a organização não governamental estadunidense Human Rights Watch, 180 pessoas teriam sido vítimas de execuções sumárias pelos militares. Os corpos foram encontrados em uma vala comum no norte de Burkina Faso, perto da cidade de Djibo, no norte, que há meses é palco de confrontos entre grupos armados da matriz jihadista e o exército de Burkinabé.
(AM/AP - Agência Fides)
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