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Holanda: Missas públicas com menos restrições, mas sob certas condições

Na Holanda, as missas podem ser celebradas na presença de um número maior de fiéis do que o permitido até agora, após a retomada das missas com a participação do povo nesta quarta-feira, 1º de julho. Há uma semana, o governo holandês decidiu, de fato, flexibilizar ainda mais as restrições anti-Covid-19 que também afetam as funções religiosas.

Vaticano News

O limite inicial de 100 pessoas para agrupamentos não vigora mais, mas "sob certas condições". Para participar, de fato - explica uma nota publicada no site da Conferência Episcopal holandesa - os fiéis devem reservar seu lugar com antecedência, preenchendo um questionário sobre seu estado de saúde, após o qual terão um lugar designado. Além disso, as pessoas podem entrar nas igrejas de acordo com o espaço disponível, sempre respeitando a distância de segurança fixada em um metro e meio, o que também se aplica às celebrações ao ar livre. Isto significa que nas grandes igrejas pode haver mais de cem pessoas, nas pequenas igrejas pode haver menos. Cabe a cada paróquia fixar o número máximo de fiéis que podem acolher para cada celebração de acordo com estes parâmetros. As novas regras também se aplicam às procissões, para as quais as paróquias deverão se adaptar às normas estabelecidas pelas autoridades locais de acordo com o espaço disponível.

Com relação aos coros litúrgicos, o governo holandês ainda não concluiu sua investigação sobre os riscos sanitários associados ao canto coral. O que foi estabelecido no protocolo dos bispos "Vida Eclesiástica a um metro e meio" permanece, portanto, em vigor, aguardando novas disposições sobre a retomada dos corais que serão divulgadas no site da Conferência Episcopal Holandesa www.rkkerk.nl.

O protocolo publicado em maio passado, em vista do reinício das missas públicas, está dividido em três partes: a primeira "é dirigida a todos os fiéis e fornece diretrizes para uma celebração segura e digna da liturgia nas igrejas". Além do distanciamento físico, o documento insiste na necessidade de "não tocar" em nada, nem mesmo no próprio corpo quando se faz o sinal da cruz. Uma segunda parte diz respeito aos ministros, que também estão vinculados a numerosas regras, incluindo a de não tocar a hóstia com as mãos, mas com uma pinça. A terceira parte, por outro lado, reúne as indicações para "edifícios eclesiásticos e a logística", regras que uma "pessoa responsável" por cada edifício terá que vigiar para que sejam aplicadas".

LZ - SP

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02 julho 2020, 09:56