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30 de julho, Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas 30 de julho, Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas 

Religiosos da América Latina em oração contra o tráfico de pessoas: “O silêncio é cúmplice”

A Confederação Latino-americana de Religiosos faz um apelo a unir todos em oração “para a erradicação do tráfico de seres humanos, confiando na voz de Jesus, única capaz de mover as mentalidades estagnadas e paralisadas”.

Vatican News

“O seu silêncio é cúmplice”. Este é o título do subsídio de oração feito pela Confederação Latino-americana de Religiosos (CLAR) por ocasião do Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, celebrado nesta quinta-feira, 30 de julho.

Segundo uma nota do organismo, o material pretende chamar a atenção dos fiéis para esta dramática experiência humana, “reafirmando o compromisso de ajudar as vítimas na reconstrução de suas vidas e unificando os esforços para evitar que os traficantes tirem proveito das pessoas”. O organismo faz um apelo a unir todos em oração “para a erradicação do tráfico de seres humanos, confiando na voz de Jesus, única capaz de mover as mentalidades estagnadas e paralisadas”.

“No Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas”, lê-se no subsídio, “encontramo-nos confinados pela pandemia da Covid-19 que causou a perda de milhares de vidas, problemas de saúde, sociais e econômicos”. Por isso, é urgente um esforço conjunto e partilhado por parte de todos. “Convidamos as pessoas que nos acompanham na oração a construir juntos uma corrente”, exorta a Clar, “uma corrente que não significa escravidão, opressão, injustiça e desumanidade, não! Construamos uma corrente feita de papel colorido, formando anéis, símbolos da fraternidade e irmandade, com frases inspiradas pela solidariedade, amor, perdão, fé, escuta, proximidade, oração, esperança, disponibilidade, alegria, partilha, vida, dignidade e encontro”.

Além das passagens do Evangelho e dos Salmos,  o subsídio relata também o testemunho dramático de um traficante de pessoas, especificamente de um traficante de órgãos que recruta os seus “clientes” entre os refugiados mais desesperados do Líbano. “Depois de os doadores terem sido pagos, o que acontece com eles não é um problema meu”, diz o traficante, “não me interessa se eles morrem”. Abre e fecham o subsídio dois cantos intensos: o primeiro intitula-se “Um grito de piedade” e o segundo é dedicado a “Maria, Mãe dos pobres”.

Vatican News Service – IP/MJ

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30 julho 2020, 14:42