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Nigeriana reza na catedral de Lagos Nigeriana reza na catedral de Lagos 

Nigéria: o convite para rezar 15 minutos neste domingo pela segurança no país

Neste domingo, 23 de agosto, a Associação Cristã convocou o Dia Ecumênico de Oração pela Segurança no país: os membros exortam a dedicar pelo menos 15 minutos do dia em orações coletivas por essa intenção. Já neste sábado, dia 22, parte a iniciativa dos bispos católicos com os “40 dias de oração" pelo fim da onda de violência que muitos já definiram como "um genocídio" no país.

Vatican News

Uma jornada de oração em nível nacional está marcada para esta domingo, dia 23 de agosto, com o intuito de ajudar a Nigéria a sair de uma situação de constante insegurança. A iniciativa está sendo encorajada pela Associação Cristã Nigeriana (Can) que convocou os fiéis a aderirem ao Dia Ecumênico de Oração pela Segurança.

Dia de Oração pela Segurança

Em particular, em nota assinada pelo secretário-geral da associação, Daramola Joseph Bade, os membros exortaram as igrejas do país a dedicarem pelo menos 15 minutos no dia para oferecer orações coletivas por essa intenção. O objetivo, segundo o comunicado, “é rezar a Deus com uma única voz para que seja feita a Sua vontade na Nigéria”.

Esta não é a primeira vez que a Associação Cristã do país lança uma iniciativa do gênero. De fato, durante este ano, o organismo já havia convocado outras vezes à oração pelo cuidado e reconciliação nacional, especialmente no difícil contexto da pandemia da Covid-19 "que paralisou o país", conclui a nota. A Associação Cristã da Nigéria é o maior órgão ecumênico da África Ocidental e reúne vários grupos nacionais, incluindo o Conselho Cristão, a Secretaria Católica, a Igreja Pentecostal e a Igreja Evangélica.

40 dias de oração

Deve-se lembrar, também, que a partir deste sábado, 22 de agosto, até o dia 30 de setembro serão realizados os "40 dias de oração", convocados pela Conferência Episcopal para implorar a intervenção de Deus e, assim, pôr um fim ao contexto de violência que muitos já definiram como "um genocídio". Nos últimos meses, de fato, vários grupos de militantes desencadearam vários ataques, sequestros e assassinatos, muitas vezes visando os próprios cristãos. As Igrejas locais também fizeram um apelo ao governo para intervir decisivamente para pôr um fim a essa difícil situação.

Vatican News Service – IP

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21 agosto 2020, 13:41