No Malaui, terceira igreja profanada em dois meses. Bispo pede maior segurança
Vatican News
“Esperamos que o governo faça todo o possível para proteger os cidadãos do Malaui, incluída a Igreja Católica. No entanto, sei que o governo não pode colocar a polícia na casa de todos. Portanto, apelo a todos para enfrentarem esses ataques juntos”, afirmou o bispo de Mangochi, Dom Montfort Stima, após uma série de ataques contra paróquias e congregações em sua diocese.
A última ação de bandidos armados data da noite de 7 de outubro. O alvo foi a Paróquia de Nsanama em Machinga. Os bandidos foram embora depois de roubar dinheiro, um laptop, telefones celulares e a Santa Eucaristia.
O pároco, padre Matthew Likambale, disse que os ladrões atacaram o guarda antes de entrar no convento.
"Gostaria que soubessem que passamos uma noite terrível depois que os ladrões atacaram o Convento das Irmãs Canossianas. Eles estavam procurando por mim. Pressionaram as irmãs a revelarem onde eu estava, mas elas ficavam dizendo que eu não estava no convento" contou o sacerdote aos paroquianos.
“Entraram no convento depois de ter agredido o guarda com barra de metal e facão, depois o amarraram. Em seguida, entraram no convento, abriram o Tabernáculo, pegaram o Santíssimo Sacramento (Eucaristia) e então se dirigiram à cela das irmãs”, afirmou padre Likambale.
Este é o terceiro grave ataque em dois meses contra instituições católicas; o primeiro foi contra a paróquia católica de St. Patrick na Arquidiocese de Lilongwe; depois a Paróquia de Kankao na Diocese de Mangochi e agora a paróquia de Nsanama, todas na Diocese de Mangochi.
Agência Fides - LM
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