Reabertura da Catedral de Saint Louis, no Senegal, após dois anos de restauração
Vatican News
O Ministro da Cultura e das Comunicações do Senegal, Abdoulaye Diop, entregou as chaves da catedral da cidade, patrimônio da UNESCO desde 2000, a Dom Ernest Sambou, Bispo de Saint-Louis, após a sua restauração, iniciada em 2018. O financiamento das obras, realizadas pelo grupo Eiffage, foi feito pelo governo francês, através da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).
A Catedral de Saint Louis, construída no século XIX, em estilo neoclássico e lugar de culto mais antigo da África Ocidental, estava fechada desde 2005, por causa do seu estado de abandono. Conversando com a imprensa local, o Ministro Diop elogiou o dinamismo da cooperação entre o Senegal e a França e expressou seu apreço pela qualidade das obras. “A restauração da catedral de Saint-Louis – disse o Ministro - demonstra que o Senegal é um país tolerante, onde convivem diferentes religiões e crenças e onde cada indivíduo é livre de praticar a sua religião como achar melhor”.
Por sua vez, Dom Sambou rejubilou-se pela restauração e a reabertura da Catedral, tão querida pelos fiéis. Para o prelado, as obras realizadas inspiram compreensão, convivência e unidade, além de expressar a importância de trabalhar juntos, também para o desenvolvimento da cidade.
A Catedral de Sant Louis foi construída por iniciativa da Madre Anne-Marie Javouhey, fundadora da Ordem das Irmãs de São José de Cluny. Desde a sua chegada à cidade, em 1822, a religiosa havia solicitado às autoridades a construção de uma igreja, pois, na época, não havia nenhuma igreja na localidade. A primeira pedra foi colocada em 11 de fevereiro de 1827, mas o local de culto, construído com tijolos de terracota, foi consagrado em 4 de novembro de 1828.
Vatican News Service - TC
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