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Argentina. Preocupação e pesar da Pastoral Carcerária por violências nas prisões

Neste tempo de grande agressividade – escreve o Secretariado Nacional da Pastoral Carcerária, citando o Papa –, “precisamos de mansidão para seguir em frente no caminho da santidade. Ouvir, respeitar, não agredir: mansidão”. Que a Virgem Maria “nos ajude, como sociedade, a encontrar rapidamente soluções para os inúmeros problemas das prisões argentinas, a construir consensos e a percorrer os caminhos da paz que conduzirão à cura de tantas feridas”, pedem

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“Mais uma vez dizemos NÃO à violência, venha de onde vier.” É o que escreve num comunicado publicado na página web do Episcopado, o Secretariado Nacional da Pastoral Carcerária Argentina, expressando profundo pesar e preocupação com os episódios de violência registados durante o fim de semana em vários cárceres da província de Buenos Aires, onde os detentos se insurgiram para exigir a retomada das visitas de familiares suspensas desde março, devido às restrições impostas pela difusão da pandemia do coronavírus.

Jamais escolher o caminho da violência

“Ao buscar soluções, jamais se deve escolher o caminho da violência como alternativa. Continuamos acreditando no diálogo e na resolução pacífica de conflitos”, escrevem os membros do Secretariado.

“Este modo assim violento de protestar – lê-se no comunicado – não serve a ninguém”: não beneficia os muitos feridos, não beneficia as suas famílias “imersas na mais profunda angústia” e não beneficia os edifícios vandalizados, o que levará no futuro imediato a um agravamento das condições de detenção.

Viver as palavras iluminadoras do Papa no Angelus

Em seguida, manifestando com a oração sua proximidade aos detentos, à polícia penitenciária, às suas famílias e às autoridades da política e da justiça, os membros do Secretariado pedem a Deus poder viver as palavras iluminadoras do Papa no Angelus de domingo passado, 1º de novembro.

Neste tempo de grande agressividade – escrevem, citando Francisco –, “precisamos de mansidão para seguir em frente no caminho da santidade. Ouvir, respeitar, não agredir: mansidão”.

Percorrer os caminhos da paz

Por fim, concluem a nota invocando a ajuda da Virgem Maria, Rainha da Paz, para que “nos ajude, como sociedade, a encontrar rapidamente soluções para os inúmeros problemas das prisões argentinas, a construir consensos e a percorrer os caminhos da paz que conduzirão à cura de tantas feridas”.

Vatican News – AP/RL

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04 novembro 2020, 14:44