JMJ no Panamá marcou um antes e um depois para a Igreja e o país, diz Dom Ulloa
Vatican News
“Falar da JMJ é falar de juventude e de esperança, porque as mudanças no mundo e na Igreja virão das mãos de jovens cronológicos e de adultos com atitude juvenil, que têm a capacidade de sonhar e de fazer esses sonhos se realizarem”, afirmou Dom José Domingo Ulloa, arcebispo metropolitano do Panamá, na homilia de uma Missa celebrada em 27 de janeiro na Capela do Arcebispado.
Uma celebração especial para recordar o segundo aniversário da Missa de encerramento da 34ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Panamá, presidida pelo Papa Francisco e na qual tomaram parte jovens de 154 países, "vibrantes pela presença do Papa entre nós". Esta edição da JMJ foi a terceira realizada na América Latina, depois de Buenos Aires 1987 e Rio de Janeiro 2013.
“Hoje é um dia muito especial, não só para a Igreja universal, mas também para os panamenhos. Agradeço a Deus que me permitiu celebrar esta Eucaristia, mesmo em meio à pandemia, em ação de graças pelo segundo aniversário da JMJ no Panamá”, expressou o arcebispo do Panamá.
Dom Ulloa assegurou que, segundo as estatísticas da época, mais de 40 milhões de jovens no mundo acompanharam a JMJ no Panamá, virtualmente, e assim descobriram que havia um país minúsculo e que se tornou o centro da juventude do mundo.
“Podemos dizer obrigado ao Papa Francisco por ter confiado e nos dado a oportunidade de fazer uma jornada para a juventude das periferias existenciais e geográficas”, disse o arcebispo, também exortando os jovens a darem graças a Deus, porque “fomos a primeira Jornada em que Maria foi o centro e a estrela da evangelização”, e onde o Papa Francisco a propôs como modelo de valentia e de coragem. De fato, o tema daqueles dias era “Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”(Lc 1,38), que teve como centro a Virgem Maria e a vocação.
“Sei que a JMJ no Panamá marcou um antes e um depois em nosso país, especialmente no trabalho pastoral em nossa Igreja. Nasceu um novo horizonte de esperança e é isso que nos deve fortalecer hoje em meio a esta pandemia”, disse o prelado panamenho.
Agradecimentos também aos panamenhos, "um povo nobre", segundo a definição do Papa Francisco, que "soube dizer sim ao sonho de Deus, que abriu o seu coração e a porta das suas casas para partilhar a sua solidariedade e fraternidade com os milhares de peregrinos que estiveram neste pequeno istmo”.
Vatican News Service – ATD
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