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2021.01.25 Mons. Manuel Clemente, durante la Messa a Lisbona (Portugal) 2021.01.25 Mons. Manuel Clemente, durante la Messa a Lisbona (Portugal) 

Portugal/Patriarca de Lisboa: “Que ninguém desista de viver”

D. Manuel Clemente presidiu domingo, 24 de janeiro, à eucaristia na igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, no Parque das Nações, na capital portuguesa.

Domingos Pinto – Lisboa

 “Que ninguém desista de viver, porque nós nunca desistiremos de conviver, e estou a dizer nós como sociedade, nos comportamentos e na lei, e assim o Reino de Deus acontece, e o tempo completa-se em cada ato de caridade, porque, repito, a caridade nunca acabará”.

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O apelo do cardeal-patriarca de Lisboa que presidiu domingo, 24 de janeiro, à Missa no Parque das Nações, uma celebração sem a presença de fiéis após a decisão da Conferência Episcopal Portuguesa de suspender as celebrações «públicas» da Missa devido ao agravamento da pandemia da Covid-19 em Portugal.

O cardeal português lembrou os que estão na linha da frente no combate à pandemia, sobretudo os profissionais de saúde, e apelou à defesa da vida desde a “conceção à morte natural”.

“Porque o direito à vida é realmente inviolável – como diz a nossa Constituição –, temos que estar com todos, sobretudo com aqueles que mais sofrem, para criarmos uma sociedade que seja verdadeiramente paliativa, que quer dizer ‘que envolve’, ‘que protege’, que não deixe ninguém só”, explicou.

“Estejamos onde Jesus está, em todas as fronteiras da vida, de uma convivência completa”, disse o patriarca de Lisboa que refletiu sobre as palavras de Jesus, proferidas no Evangelho da celebração – ‘Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus’ – para dizer que o Reino de Deus acontece, hoje, na adesão a Jesus.

“O Reino de Deus começa onde Cristo está e onde Cristo, na vida dos cristãos, agora se desdobra em tantas orações e atuações que realmente salvam”, especificou o prelado que deixou uma garantia: “Podeis estar certos de que todos os sacerdotes deste país, embora não podendo celebrar com o povo, celebram para o povo”.

“E como só a caridade explica esta atuação, neste momento tão difícil para nós, a eficácia não será menor, poderá mesmo ser maior”, prosseguiu D. Manuel Clemente assegurando que “a oração da Igreja e a presença dos crentes” é já uma realidade visível “em todas as frentes da luta contra esta pandemia”.

 

 

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25 janeiro 2021, 10:00