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4º Domingo do Tempo Comum 4º Domingo do Tempo Comum  

Reflexão para o 4º Domingo do Tempo Comum

Podemos intuir que os escolhidos por Deus, para o serviço do povo, deverão ser pessoas que conheçam intimamente o próprio povo, com suas características e modo de atuar. Nesse serviço de embaixadores da Palavra de Deus, a fidelidade é exigida ao máximo.

Pe. Cesar Augusto, SJ - Vatican News

Continuamos a refletir sobre a vocação e a missão dos líderes na condução do Povo de Deus ao Reino de Justiça e de Paz. Na primeira leitura de nossa liturgia para este domingo, encontramos como primeira leitura, a pericope extraída do Deuteronômio 18, 15-20, onde o grande Moisés comunica ao povo que o Senhor irá suscitar um profeta como ele, a quem deverão escutar. Como aprendemos com a Carta aos Hebreus, 5, 1:”todo sumo sacerdote, tirado do meio dos homens é constituído em favor dos homens em suas relações com Deus.”, também o profeta prometido por Moisés, será tirado do meio do povo.

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Podemos intuir que os escolhidos por Deus, para o serviço do povo, deverão ser pessoas que conheçam intimamente o próprio povo, com suas características e modo de atuar. Nesse serviço de embaixadores da Palavra de Deus, a fidelidade é exigida ao máximo. Por isso, se vejo o missionário, o envidado de Deus, como um de nós, devo, contudo, ter consciência de que ele fala em nome do Senhor. Ouvi-lo, levam em consideração o que diz, será atitude salvadora, não ouvi-lo, será mortal!

O Evangelho, extraído de Marcos 1, 21-28 no fala que Jesus “ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei”. Jesus é mais que um simples missionário, que um vocacionado a liderar o Povo de Deus. Jesus é o Profeta, o Mestre, o Missionário, é a Palavra Viva do Pai, Palavra encarnada como um homem, para agir em favor de todos os homens, seus irmãos. Por isso, ele ensinava com autoridade e agia de modo livre, libertador, em favor de seus irmãos. A cura relatada neste trecho, nos mostra seu poder redentor.

Na segunda leitura, 1 Coríntios 7, 32-35, Paulo nos fala da praticidade de ser solteiro, em relação à missão. Os casados, por dever de estado deverão se preocupar com o cônjuge, contudo, o “não casado” só tem o zelo pelo Reino e pode viver sua missão, sem estar internamente divido. Como entendemos isso, se sabemos de pessoas consagradas ao Reino que são fechadas e não se abrem ao novo, por outro lado, muitos casados exercem brilhantemente a liderança comunitária e continuam sendo excelentes membros da família, cumprindo com suas obrigações?

Paulo se dirige a uma comunidade oriunda de um pensamento onde a vida celibatária era desprezada enquanto a de casados, altamente elogiada por causa da multiplicação de membros para compor as tribos e a posse da terra. De modo algum, Paulo não afirma que um estado é melhor que o outro. Afirma sim que a vida de casado tem obrigações que jamais poderão ser deixadas de lado e que a vida celibatária proporciona uma vida inteiramente consagrada ao serviço explicito do Senhor, testemunham isso. Por outro lado, ser casado, ser bem casado testemunha o amor de Deus na vida conjugal e na paternidade responsável e em nada difere em consagração ao Reino de Deus. Todos são batizados, todos foram ungidos com o óleo que os tornou semelhantes ao Cristo Sacerdote, Profeta e Pastor. Todos tem a mesma vocação, a mesma missão. Apenas, enquanto os casados testemunham a beleza de uma doação ao Cristo, através de seu cônjuge, o celibatário pelo Reino, testemunha a realidade que está por vir, onde todos serão tudo em Deus e não haverá nem marido e nem mulher, mesmo reconhecendo quem foi seu cônjuge e aqueles que foram seus filhos, mas apenas vivenciando eternamente a doação ao Cristo Senhor!

Portanto, nossa reflexão se conclui com a concretização da vocação, da missão, envolvendo o ser humano todo, inclusive sua vida afetiva.

 

 

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