Covid: Igreja no Malawi lamenta morte de missionário comboniano
Vatican News
“Acabar com o estigma e a discriminação”: este é o lema escolhido pela Conferência Episcopal do Malawi (ECM) para uma campanha de sensibilização em favor das pessoas doentes de Covid-19. Na página Facebook dos bispos, este slogan está no centro de um cartaz, retratando um prelado em um ato de bênção.
“É desumano - afirma a Igreja Católica local - ver como as pessoas afetadas pelo coronavírus sofrem de tal forma com sua condição de solidão e isolamento, que acabam sendo privadas de sua dignidade”.
Disto, o apelo dos bispos à criação de redes de solidariedade que, a nível paroquial, possam acompanhar os doentes da Covid, sempre no pleno cumprimento do regulamento anti-contágio em vigor. A solidariedade, acrescentam, deve chegar também às famílias dos contagiados e falecidos pelo coronavírus, para que se sintam apoiados por toda a comunidade.
Nesse meio tempo, de acordo com os dados mais recentes, no Malawi a pandemia causou quase 26 mil casos e 779 óbitos. Entre eles, a Igreja local chora a perda de um sacerdote, o quarto desde a metade de janeiro.
Trata-se do padre Giuseppe Giannini, 74, missionário comboniano, que até sua morte serviu na Paróquia de Lisungwi, Arquidiocese de Blantyre. No país há quase 40 anos, o padre Giannini foi lembrado pelos seus irmãos como “um exemplo de grande proximidade ao povo e amor pela terra africana”, um sacerdote “muito conhecido e amado” pelo clero local”.
Vatican News Service - IP
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui