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Vista do Rio Tâmisa, que corta a capital inglesa Vista do Rio Tâmisa, que corta a capital inglesa 

Cardeal Nichols defende legislação para combater o ódio e o extremismo

Os bispos britânicos aplaudem o "Operating with Impunity", relatório do governo dedicado à análise e aos riscos associados a fenômenos socialmente perigosos. “O diálogo autêntico - dizem os prelados - implica a capacidade de respeitar o ponto de vista do outro”.

Vatican News

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Apoio e aprovação ao novo relatório da Comissão de combate ao extremismo no Reino Unido, que chama a atenção para as lacunas na legislação que permite aos extremistas agir impunemente no país, foi expresso pelos bispos britânicos por meio de seu presidente, cardeal Vincent Nichols, no site da Conferência Episcopal da Inglaterra e País de Gales.

O relatório intitulado “Operating with Impunity” destaca alguns dos conteúdos extremistas mais chocantes e perigosos atualmente legais no Reino Unido. “O extremismo é um perigo e, portanto, temos a necessidade de trabalhar juntos para garantir que exista uma legislação inequívoca que não apenas previna e penalize aqueles que o propagam, mas também proteja aqueles que dele são vítimas”, comentou o cardeal Nichols.

“O relatório da Comissão é uma contribuição significativa para uma questão muito importante. O aumento do extremismo de ódio, inclusive pelo uso das redes sociais, é uma preocupação séria e requer esforços contínuos de todos aqueles que se preocupam com o nosso bem comum - continuou o purpurado - é uma voz estimulante para chamar a atenção para essas questões, com toda a sensibilidade e ressonância devida”.

“Para que a liberdade religiosa e a liberdade de expressão sejam realizadas no seu significado, devem incluir o direito de expressar opiniões que vão contra o consenso cultural vigente, sem abraçar ou propor ódio ou violência”, concluiu o cardeal Nichols, que cita a Encíclica Fratelli tutti do Papa Francisco: “O diálogo social autêntico implica a capacidade de respeitar o ponto de vista do outro e de admitir que ele pode incluir crenças e preocupações legítimas ... é desejável que articulem suas posições pelo bem de um mais frutífero debate público".

Vatican News  Service - RB

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25 fevereiro 2021, 11:16