Bispos de Camarões reunidos em Assembleia: formação dos jovens e Ano de São José
Vatican News
A formação integral dos jovens e o Ano especial de São José, em andamento até 8 de dezembro próximo: estes, os dois temas principais que estão sendo examinados pela 46ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal de Camarões (CCE), aberta na terça-feira, 13 de abril, em Iaundê, sob a condução de dom Abraham Komé, presidente dos bispos camaroneses.
Com relação ao primeiro ponto, os bispos observaram, "com surpresa", algumas "atitudes prejudiciais" assumidas nos últimos tempos pelos setores mais jovens da população, em particular por causa de uma forte "ligação com o mundo virtual" que acaba "corrompendo-os".
Uma maior vigilância pastoral e o Ano de São José
Daí, o apelo a "uma maior vigilância pastoral para preservar os jovens daqueles contatos tóxicos e perigosos para a saúde moral, física, intelectual e espiritual deles".
Quanto ao Ano de São José, convocado pelo Papa Francisco para celebrar o 150º aniversário da proclamação do Esposo de Maria como Patrono universal da Igreja, os bispos aproveitaram a oportunidade para refletir sobre o tema da "paternidade responsável" e para considerar como "incidir na consciência coletiva do país, dando uma dimensão nacional à importância da salvaguarda da moral".
A formação de uma nova geração de cristãos
Outros temas em pauta incluíram a relação entre a Igreja e a economia, sobretudo em termos de direito social e trabalhista, "a fim de permitir a formação de uma nova geração de cristãos, capaz de construir uma Igreja responsável".
Haverá também uma avaliação do trabalho das catorze Comissões episcopais: "Trata-se de examinar a retidão de suas ações e de ver, juntos, como continuar a construir o Reino de Deus".
Card. Tumi, homem da paz e defensor dos direitos humanos
Por fim, os prelados da República de Camarões lembraram o cardeal Christian Wiyghan Tumi, arcebispo emérito de Douala, que morreu no último dia 3 de abril aos 90 anos de idade. Pastor dedicado à reconciliação e ao desenvolvimento nacional, ele havia recebido o prêmio Nelson Mandela em 2019 por promover a paz e o respeito aos direitos humanos contra toda discriminação étnica e religiosa no país da costa oeste da África.
Tratou-se de um compromisso do cardeal também citado pelo Papa Francisco, em seu telegrama de condolências pela morte do purpurado: "O cardeal Tumi - afirmou o Pontífice - deixou uma marca indelével na Igreja e na vida social e política de seu país, comprometendo-se sempre corajosamente com a defesa da democracia e a promoção dos direitos".
Vatican News – IP/RL
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui