Faleceu o cardeal sul-coreano Nicholas Cheong Jinsuk
Adriana Masotti – Vatican News
O Cardeal Nicholas Cheong Jinsuk nasceu em Supyo Dong, perto de Seul, em 7 de dezembro de 1931, em uma família católica. Desde jovem sonhava em se tornar um inventor e em 1950, ano do início da Guerra da Coreia, ele se matriculou na Faculdade de Engenharia da Universidade Nacional de Seul, mas não pôde continuar seus estudos devido às dificuldades causadas pelo conflito. Mais tarde, ele entrou no Seminário Maior de Song Shin e foi ordenado sacerdote em 18 de março de 1961. Naquela época, os católicos coreanos representavam menos de 1% da população e ele rezou para que chegassem a 10%, o que aconteceu em 2000.
Estudos em Roma e retorno à Coreia
Formou-se em Direito Canônico na Universidade Urbaniana de Roma e, de volta à Coreia, em 25 de junho de 1970 foi nomeado bispo de Cheongju pelo Papa Paulo VI. Em 3 de outubro do mesmo ano, ele foi ordenado bispo.O seu lema era "Omnibus omnia" (Tudo para todos). Na época de sua nomeação como bispo, havia 6 padres coreanos, 20 padres de Maryknoll e 22 paróquias sob sua jurisdição pastoral em Cheongju. Sempre rezava: “Peço a Deus 100 sacerdotes para esta diocese!” Quando ele a deixou 28 anos depois, o número de sacerdotes diocesanos era de 106.
Cardeal com Bento XVI em 2006
Nicholas Cheong Jinsuk foi criado cardeal por Bento XVI no Consistório de 24 de março de 2006, com o título de Santa Maria Imaculada de Lourdes no bairro Boccea. O cardeal foi membro do Conselho de Cardeais para o estudo dos problemas organizacionais e econômicos da Santa Sé. Traduziu muitos livros e compilou a série de comentários sobre o Direito Canônico que foi a primeira do gênero na Ásia. Em 2005, ele também publicou o livro "Moisés, o Líder de seu Povo". Era Bispo Emérito de Seul desde 10 de maio de 2012.
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