A oração pelo Haiti: o Papa desce no porão da humanidade, afirma brasileira
Bianca Fraccalvieri – Vatican News
Ao fazer suas felicitações de Páscoa na mensagem Urbi et Orbi, o Papa mencionou alguns países que passam por momentos de dificuldades ou conflitos. De todo o continente americano, a nação citada foi o Haiti.
No país, há mais de 10 anos a Igreja brasileira mantém um projeto intercongregacional junto à população mais pobre da capital Porto Príncipe. CNBB, Cáritas Brasileira e a CRB Nacional se organizaram logo após o terremoto de 2010 e enviaram um grupo de missionárias que ali se estabeleceu.
Irmã Ideneide do Rego, Carmelita da Divina Providência, atua nesta missão há sete anos e comentou as palavras do Papa Francisco:
"Durante estes sete anos, nunca vivenciei uma experiência de tanta violência como aquela que nós estamos passando: sequestros, assassinatos, perseguição. Dentro desta realidade, o povo haitiano, os pobres são os mais atingidos, aumentando ainda mais a miséria. Outro dia uma pessoa falava: o Haiti acabou. O Haiti é um país esquecido.
A presença profética do Papa é justamente isto: reacender a esperança. Mesmo em meio ao sofrimento, não se deixar desanimar. E penso que o Papa consegue atingir toda esta realidade. Reacender a esperança das pessoas. Celebrando a Páscoa de Jesus, penso que nosso querido Papa, através do seu testemunho, é o Papa da compaixão, tem esta capacidade de descer no porão da humanidade, de ir ao encontro do caído e é isto de que o povo haitiano precisa, de saber que não está abandonado, de que Deus caminha conosco."
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