Comissão para a Amazônia e REPAM-Brasil no Encontro dos Bispos da Amazônia
Vatican News - REPAM
O presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB, cardeal Cláudio Hummes, o presidente da REPAM-Brasil, Dom Erwin Kräutler, e o presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, abriram oficialmente o encontro.
“Estamos nos preparando para a festa de Pentecostes e pedimos que o Espírito Santo nos ilumine e, sobretudo, nos encorajem e inspire no trabalho na Amazônia”, afirmou o cardeal.
Durante a abertura, o cardeal Cláudio Hummes reforçou o período difícil que o país enfrenta, lembrando às vítimas da pandemia de Covid-19 e recordou o caminho de escuta realizado durante o Sínodo.
“Há dois anos realizamos o Sínodo para a Amazônia e isso foi fundamental para nós e nos marca e deve continuar marcando em todo esse nosso processo histórico, que começou, antes mesmo da realização do Sínodo, com toda a preparação e processo de escuta e aprendizado, para que fosse possível dizer como podemos construir novos caminhos para a Igreja e para todo o território da Amazônia”, afirmou o cardeal.
O presidente da REPAM-Brasil, dom Erwin Kräutler acolheu os participantes e pediu que “em clima sinodal e de fraternidade, mesmo que à distância, podemos nos reunir, partilhar a vida, sonhar juntos e construir novos caminhos para a nossa Querida Amazônia”, disse.
Dom Erwin reforçou a missão da REPAM-Brasil e chamou atenção para a importância de contribui para o enraizamento do Sínodo. “Estamos proporcionando formações, materiais, assessorias, criando sinergias para que o Sínodo para a Amazônia seja vida na vida das nossas comunidades”, salientou.
Dom Walmor considerou o encontro um momento de grande importância para a Amazônia e a Igreja do Brasil e afirmou que a “Amazônia é o coração pulsante da Igreja no Brasil”.
Após a abertura, os bispos participaram de um momento com o professor de Filosofia da Universidade Federal do Estado (Ufes), Maurício Abadalla, para uma análise de conjuntura sociopolítica. A análise de conjuntura eclesial, conduzida pelo Agenor Brighenti, teve como ponto central a sinodalidade. Brighenti retomou a célebre frase do papa Paulo VI “Cristo aponta para a Amazônia” e afirmou que é preciso “fazer da periferia o centro da Igreja”.
Os participantes ainda discutiram temas como o desmonte da legislação ambiental, crise e mudanças climáticas, pandemia de Covid-19, povos indígenas e os riscos na Amazônia.
Próximos passos
Nesta quarta-feira, 19 de maio, o encontro segue com a apresentação do panorama do caminho pós-assembleia sinodal pelo cardeal Michael Czerny, partilha do caminho vivido nos regionais pós assembleia sinodal e a apresentação da carta do encontro.
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