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Perseguição e discriminação entre as causas da menor presença cristã no Paquistão

Estigmatizados, guetizados e discriminados no acesso a empregos e educação, os cristãos paquistaneses continuam a ser a realidade mais pobre do país, com um alto índice de analfabetismo.

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Cai o número de cristãos no Paquistão. De acordo com o último censo, realizado em 2017 e cujos resultados foram divulgados nos últimos dias, atualmente os cristãos no Paquistão representam 1,27% da população de 207 milhões de habitantes. Em 1998, esse percentual era de 1,59%.

A revelação preocupa a Igreja local, mas segundo o bispo de Hyderabad, Dom Samson Shukardin, os dados não refletem a realidade. Na verdade, ao contrário da minoria hinduísta - explica o prelado citado pela agência Eglises d’Asie - o uso de carteira de identidade não é muito difundido na comunidade cristã, o que torna sua presença no país muçulmano mais “invisível”.

Já segundo alguns analistas e organizações dos direitos humanos, na realidade por trás desses dados estão as perseguições e discriminações contra os cristãos, cada vez mais vítimas dos abusos da polêmica lei de blasfêmia que pune com prisão perpétua ou a morte aqueles que insultam Maomé ou profanam o Alcorão, sem falar no crescente fenômeno de sequestros para fins de casamento e conversão forçada ao Islã.

Estigmatizados, guetizados e discriminados no acesso a empregos e educação, os cristãos paquistaneses continuam a ser a realidade mais pobre do país, com um alto índice de analfabetismo. Apenas um terço é alfabetizado e quem consegue receber uma educação costuma optar pelo caminho da emigração.

Esses, portanto, seriam os fatores que, pelo menos em parte, explicariam a diminuição na presença cristã registrada nas últimas duas décadas no país asiático. Um processo que, de acordo com vários analistas cristãos, pode ser contrastado com políticas e programas de promoção social direcionados para as minorias, como acesso preferencial à educação, trabalho e serviços sociais.

Vatican News Service - LZ

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