Quênia: local onde Papa celebrou Missa em 2015 declarado "monumento nacional"
Isabella Piro – Vatican News
“Uma honra para a Igreja e para o Santo Padre”: com estas palavras os bispos do Quênia acolheram a notícia de que o governo declarou o Campus da Universidade de Nairóbi onde o Papa Francisco, presidiu a Santa Missa em 26 de novembro de 2015, como “monumento nacional de interesse histórico”.
Na XI Viagem Apostólica de seu Pontificado, além do Quênia, Francisco também visitou Uganda e República Centro-Africana, onde em 29 de novembro abriu a Porta Santa na Catedral de Bangui, dando início ao Jubileu da Misericórdia.
A decisão do governo, comenta o secretário-geral da Conferência Episcopal do Quênia (KCCB), padre Ferdinand Lugonzo, significa que “a visita do Papa Francisco ao país permanece na memória das gerações presentes e futuras. Para isso, é preciso reviver essa memória protegendo o lugar onde o Pontífice celebrou a Santa Missa”.
A declaração do local como "monumento nacional" foi acolhida com alegria e simpatia pela KCCB, frisa o sacerdote, reiterando que o gesto "fortalece o apreço do Executivo pela Igreja Católica e pelo trabalho que realiza".
Considerando, ademais, que no Quênia “não existem muitos monumentos nacionais”, a decisão do governo - explica o secretário-geral dos bispos - representa um verdadeiro “marco” que pode conferir ao Campus universitário também um grande “valor espiritual”.
Os votos dos prelados, neste sentido, são de que agora sejam concretizados os "esforços acordados" por parte do Estado e da Igreja para proteger e salvaguardar o local.
De fato, na ocasião, Francisco fez uma densa homilia, dirigindo-se em particular aos estudantes: “Aqui, no seio desta Universidade, onde se formam as mentes e os corações das novas gerações - disse o Pontífice -, apelo de modo especial aos jovens da nação. Que os grandes valores da tradição africana, a sabedoria e a verdade da Palavra de Deus e o idealismo generoso de vossa juventude vos guiem no empenho de formar uma sociedade cada vez mais justa, inclusiva e respeitadora da dignidade humana (...). Que as necessidades dos pobres estejam sempre em seu coração - concluiu o Papa – e rejeitem tudo o que leva ao preconceito e à discriminação, porque essas coisas não são de Deus”.
Vatican News Service - IP
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