A igreja demolida no parte sul de Delhi A igreja demolida no parte sul de Delhi 

Protesto de cristãos indianos por demolição de igreja siro-malabar

Durante 12 anos a igreja em Delhi acolheu cristãos. O local de culto foi demolido sob o pretexto de ter sido construído ilegalmente.

Vatican News

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Cresce a indignação da comunidade cristã na Índia com a demolição de uma igreja cristã em Nova Delhi nos últimos dias. A Little Flower Church  (Igreja Pequena Flor), pertencente à Igreja Siro-Malabar, foi demolida no dia 12 de julho por ordem da autoridade urbanística local, a Delhi Development Authority (DDA) (“Autoridade de Desenvolvimento de Delhi”) porque, argumenta, era ilegal. Os fiéis, porém, argumentam que a DDA agiu por iniciativa própria enquanto a disputa ainda estava sendo analisada por um tribunal.

"Dirigimo-nos ao premiê Modi para examinar a questão e fazer o que for necessário para resolvê-la, porque é muito grave e se não for levada a sério, pode passar uma mensagem errada", disse à UCA News o arcebispo siro-malabar de Faridabad, Dom Kuriakose Bharanikulangara.

“O caso entristeceu profundamente nossa gente, que está chocada. Nossos documentos sobre a propriedade do terreno da igreja estão completos e nunca houve tal problema no passado”, acrescentou o prelado, explicando que o terreno foi adquirido em 2006 e que a Little Flower Church era frequentada há  12 anos.

A demolição foi condenada por vários líderes religiosos cristãos, mas também por alguns políticos. O arcebispo latino de Guwahati e presidente do Conselho Episcopal Regional do Nordeste da Índia, Dom John Moolachira, fala de uma notícia "chocante e triste".

Para o arcebispo de Verapoly, Dom Joseph Kalathiparambil, a demolição lançou uma sombra sobre o caráter leigo do Estado indiano.  "Durante anos, cerca de 1.500 fiéis de cerca de 450 famílias rezaram nesta igreja", disse o prelado de rito latino.

A solidariedade com a Igreja Siro-Malabar também foi expressa pela Igreja Ortodoxa Siro-Malancar com sede no Estado de Kerala, no sul. "Pedimos ao governo de Delhi para encontrar soluções alternativas para que as pessoas que não têm mais sua igreja possam rezar", disse o metropolita Kuraikose Theophilose, afirmando que a demolição viola direitos religiosos reconhecidos pela Constituição indiana.

Vaticano News Service - LZ

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17 julho 2021, 08:27