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Parte de mais de 90 cidadãos australianos e afegãos que foram evacuados do Afeganistão esperam para sair do ônibus antes de iniciar quarentena em Perth, Austrália.  (Foto por TREVOR COLLENS / AFP) Parte de mais de 90 cidadãos australianos e afegãos que foram evacuados do Afeganistão esperam para sair do ônibus antes de iniciar quarentena em Perth, Austrália. (Foto por TREVOR COLLENS / AFP) 

Austrália: Igreja pede ao governo para acolher 17 mil afegãos

O governo da Austrália se dispôs em acolher 3 mil afegãos, mas a Igreja local pediu que a exemplo do passado, o governo seja generoso. O arcebispo de Brisbane assegurou que "as realidades católicas estão prontas para ajudar as instituições na acolhida e inserção dos refugiados."

Vatican News

O arcebispo metropolitano de Brisbane e presidente da Conferência Episcopal da Austrália, Dom Mark Benedict Coleridge, expressou profunda preocupação e solidariedade com o povo afegão.

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Na carta endereçada ao primeiro ministro australiano Scott Morrison, e referida pela agência Fides, Dom Coleridge destaca como a escolha do governo de acolher 3.000 afegãos além dos 8.000 refugiados já recebidos no passado "é um compromisso importante, mas certamente é necessário fazer mais".

 

Com base nas estimativas das principais organizações humanitárias e do compromisso de outros países, o arcebispo de Brisbane propõe que o país acolha ao menos outros 17.000 cidadãos afegãos.

“Várias vezes no passado – escreveu ele - a Austrália se apresentou para responder a grandes crises humanitárias: à luz disso, exorto o governo a ser generoso também neste caso. As realidades católicas estão prontas para ajudar as instituições na acolhida e inserção dos refugiados. É também nosso dever moral permanecer ao lado daqueles que, ao longo dos anos, apoiaram as forças militares australianas, como intérpretes ou outros serviços, que muito provavelmente sofrerão represálias pelo que fizeram”.

A seguir, o presidente da Conferência Episcopal dedicou um pensamento especial às pessoas atualmente mais vulneráveis, como as mulheres, que “correm o maior risco e a Austrália deve reconhecer e apoiar sua dignidade e seus direitos. É necessário oferecer refúgio aos afegãos que correm o risco de sofrer perseguições ou, pior, serem mortos por causa de suas crenças, seus valores e seu estilo de vida”.

*Com informações de Agência Fides

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25 agosto 2021, 11:19