Austrália: positivos relatórios sobre a proteção de menores em âmbitos da Igreja
Vatican News
As medidas adotadas para proteger os menores na Austrália pela Congregação das Irmãs Maristas (MSAU) e pelas Irmãs da Misericórdia (Ismapng) atenderam em mais de 90% os requisitos exigidos, conforme revelam o 20º e 21º relatórios publicados pela Australian Catholic Safeguarding Limited (Acsl), a agência católica australiana para a proteção dos menores contra abusos, instituída em nível nacional em dezembro de 2020.
Fazem parte do Conselho de Administração da Agência a Conferência dos Bispos da Austrália (ACBC), os Religiosos católicos da Austrália (CRA) e a Associação Ministerial public juridic persons (Ampjp), que envolve também leigos católicos do país.
Desde o último mês de abril, a Agência publica periodicamente análises específicas de monitoramento e revisão de políticas e procedimentos para a defesa de menores no âmbito de órgãos eclesiais.
Os dois últimos relatórios publicados - informa uma nota - demonstram “o empenho das instituições religiosas em garantir uma Igreja segura para todos”.
Com efeito, a administradora delegada da Agência católica, Dra. Úrsula Stephens, afirma: “Temos o prazer de comprovar que o relatório sobre a Congregação das Irmãs Maristas constatou que 99 por cento dos requisitos para a defesa de menores foram implementados ou em grande parte implementados. Por isso, parabenizamos a Congregação por seu compromisso de respeitar as medidas previstas”.
A mesma constatação pode ser feita em relação às Irmãs da Misericórdia, cuja avaliação atingiu 92 por cento de aprovação: “Mais uma vez – frisa a Dra. Úrsula - este é um resultado satisfatório, uma vez que o Instituto presta uma ampla gama de serviços, tanto na Austrália como nas missões estrangeiras".
“Esses excelentes resultados - acrescenta a Agência – comprovam o compromisso de ambas as Congregações de incorporar as práticas de segurança de menores em suas organizações e de melhorá-las constantemente”.
“O objetivo do nosso programa - explica a Dra. Stephens – é, precisamente ajudar as entidades da Igreja a identificar todo e qualquer risco nas suas práticas de salvaguarda e fornecer recomendações concretas para melhorar a segurança dos menores em suas estruturas. O nosso método - conclui - prevê uma revisão detalhada das políticas e documentação de cada órgão, bem como entrevistas com o pessoal responsável pelas práticas de salvaguarda no âmbito das organizações”.
No último mês de abril havia sido publicado um relatório concernente à Conferência Episcopal Australiana (ACBC). Os resultados também foram excelentes: os dados demonstram que os bispos australianos "cumpriram, total ou substancialmente, a implementação das medidas para a defesa dos menores, atingindo 97 por cento". “O processo de verificação – reitera a nota - ajudou a organização e o fortalecimento dos instrumentos já em vigor, demonstrando a abordagem proativa dos Bispos neste âmbito”.
Vatican News Service - IP
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