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Foto de arquivo: Assembleia dos Bispos da Venezuela, janeiro de 2020 Foto de arquivo: Assembleia dos Bispos da Venezuela, janeiro de 2020

Venezuela. Bispos: apesar dos sinais negativos no país, há também sinais de esperança

Em sua mensagem, os bispos da Venezuela citam, entre outros, o caso das eleições de Barinas, destacando que "o povo de Barinas demonstrou sua nobreza e seu desejo de mudança em favor da liberdade e do desenvolvimento humano integral daquela importante região". Por isso, afirmam eles: "apesar dos sinais negativos no país, notamos que há sinais de luz e esperança entre o povo", que se manifestam, de modo particular, na assistência e solidariedade com os doentes e mais necessitados

Vatican News

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Ao término da sua 117ª Assembleia Plenária Ordinária, os bispos da Venezuela enviaram uma mensagem "de amor e esperança no início deste novo ano".

A Mensagem foi apresentada à imprensa por dom Jesús González de Zárate, arcebispo de Cumaná, recém-eleito presidente do Episcopado venezuelano, acompanhado por dom Raúl Biord, bispo de La Guaira, secretário geral, e dom José Manuel Romero, bispo de El Tigre, presidente da Pastoral da Juventude.

A exortação pastoral dos bispos é articulada em 16 pontos, em torno de três temas principais: a pandemia, a fragilidade da democracia, o caminho sinodal.

Importância da vacinação

Em relação à pandemia da Covid-19, que começou há dois anos, e o surgimento de novas variantes, que "mantêm o mundo em contínua emergência no campo da saúde", o episcopado frisa a importância da vacinação: "Unimo-nos ao apelo do Papa Francisco que nos recorda que vacinar-se é um ato de amor". Por isso, os bispos renovam sua gratidão e bênção aos agentes no campo da saúde, "que todos os dias arriscam a sua vida para assistir tantos enfermos".

Os bispos observam ainda que “a pandemia, além de causar sofrimento, dor e morte, agravou os males que já afligiam os venezuelanos”; constatam também os muitos aspectos sobre a dolorosa situação do país, como a “supressão de instituições democráticas e empresas estatais, emigração forçada de milhões de venezuelanos, sobretudo jovens, alto índice de pobreza, desnutrição infantil e situações de injustiça para com as pessoas idosas”.

A tudo disso, acrescentam “os males psicológicos, morais e espirituais causados aos venezuelanos”, sem contar “os problemas econômicos e a crise educacional no país.

Crise democrática e global

Os bispos venezuelanos acrescentam ainda: "Vivemos em um país com uma grave crise democrática e global; os seres humanos, com a sua dignidade, sobretudo os mais pobres, são excluídos pelo regime político, que dá maior valor ao sistema ideológico excludente e menospreza o sentido da democracia como poder do povo... Quando uma ideologia dá mais prioridade ao sistema de poder, viola os direitos humanos e rejeita a dignidade da pessoa, gera injustiça e violência institucional”.

Sinais de luz e esperança

Em seguida, os bispos citam o caso das eleições de Barinas, onde foram detectadas anomalias, e "o povo de Barinas demonstrou sua nobreza e seu desejo de mudança em favor da liberdade e do desenvolvimento humano integral daquela importante região".

Por isso, destacam que "apesar dos sinais negativos no país, notamos que há sinais de luz e esperança entre o povo", que se manifestam, de modo particular, na assistência e solidariedade com os doentes e mais necessitados.

Caminho sinodal

Os bispos venezuelanos concluem sua exortação pastoral dedicando atenção especial ao caminho sinodal: “como Igreja, estamos vivendo a experiência de caminhar juntos. Um dos elementos fundamentais deste processo é a promoção da escuta”.

Por isso, convidam os fiéis a caminhar juntos, como povo de Deus, animados pela missão que nos foi confiada: tornar cada vez mais concreta a experiência do Evangelho de Jesus Cristo, dando testemunho enriquecedor da presença do Espírito Santo em nossa história”.

É tempo de caminharmos todos juntos

Diante dos desafios futuros, os bispos convidam “todos os setores do país a assumir um compromisso histórico com a Venezuela, trabalhando por uma maior comunhão, paz e bem-estar material e espiritual do povo”; reafirmam também sua convicção, já expressa no passado, de uma necessária restauração da nação, segundo os princípios e regras, que permitam a realização do bem comum, o resgate dos valores da verdade, justiça, solidariedade, responsabilidade, honestidade e cultura do trabalho produtivo.

Por fim, exortam: "É tempo de caminharmos todos juntos, para a construção do país, onde haja oportunidade para todos, e os que partiram possam retornar e reconstruir a unidade familiar e nacional".

(com Fides)

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