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Ordenações diaconais e presbiterais em 12.01.2021 na Diocese de Yopougon, na Costa do Marfim Ordenações diaconais e presbiterais em 12.01.2021 na Diocese de Yopougon, na Costa do Marfim

Costa do Marfim: inculturação e evangelização, prioridades para os futuros sacerdotes

"O sacerdote deve saber estar radicado no povo para onde é enviado e viver plenamente sua história e cultura. O desafio para os futuros sacerdotes é ter uma consciência cultural que lhes permita viver plenamente sua vida sacerdotal no ambiente para o qual foram chamados", afirma o diretor das Pontifícias Obras Missionárias na Costa do Marfim, padre Gossou. O conhecimento da língua é o primeiro dos elementos em que se deve concentrar para compreender plenamente a cultura de um povo, enfatiza ele

Vatican News

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"Conhecer a própria cultura, estar radicado nela permite ao sacerdote ter uma linguagem adequada para o anúncio do Evangelho, o mais próximo possível da realidade cotidiana dos fiéis a quem se dirige."

Foi o que disse o diretor das Pontifícias Obras Missionárias na Costa do Marfim, padre Jean-Noel Gossou, dirigindo-se aos seminaristas do Seminário Maior de São Paulo de Abdjin Kouté, na Diocese de Yopougon.

Fé e inculturação

O tema "Fé e inculturação" esteve no centro da semana sociocultural deste Seminário, ativo desde 1993, durante a qual os seminaristas participaram de uma série de encontros, incluindo o Simpósio animado pelas Pontifícias Obras Missionárias da Costa do Marfim, intitulada "O sacerdote e a cultura".

O Simpósio, que faz parte do processo de conscientização das origens, carisma e missão das Pontifícias Obras Missionárias, foi uma oportunidade para aprofundar a importância de viver a missão de ser sacerdote no seio do povo onde se é chamado a ser pastor.

Saber estar radicado no povo e viver sua história e cultura

"O sacerdote deve saber estar radicado no povo para onde é enviado e viver plenamente sua história e cultura. O desafio para os futuros sacerdotes é ter uma consciência cultural que lhes permita viver plenamente sua vida sacerdotal no ambiente para o qual foram chamados", explicou padre Gossou.

O conhecimento da língua é o primeiro dos elementos em que se deve concentrar para compreender plenamente a cultura de um povo, enfatizou o diretor das Pontifícias Obras Missionárias no país do oeste da África.

"A língua nos permite entrar em relação com nossos irmãos e irmãs e dominar todas as dinâmicas e intercâmbios que são a base de uma inculturação fecunda, assim como uma compreensão plena da realidade sociocultural onde somos chamados a trazer a luz do Evangelho", concluiu padre Gossou.

(com Fides)

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31 janeiro 2022, 12:18