Famílias abrigadas nas Paróquias em Petrópolis recebem atenção de voluntários
Ricardo Gomes – Jornalista da Diocese de Campos
A tragédia que aconteceu no dia 15 de fevereiro causou mais de 200 mortes. Famílias perderam suas casas e foram acolhidas nas paróquias. O bispo dom Gregório Paixão fez apelo a todos sacerdotes para abrirem as igrejas. A Paróquia Santo Antônio no Alto da Serra, uma das áreas mais atingidas está acolhendo famílias.
Diante de toda a dor aqueles que perderam familiares, mas nunca perdem a esperança de um dia reconstruir suas vidas, suas histórias. E o resultado é a solidariedade que chega a todo momento em forma de doações de alimentos, água, roupas e produtos necessários. O sonho se torna realidade e aos poucos acende uma luz no fim do túnel. Momento para o cuidado.
Irmã Natalia da Fraternidade Arca de Maria está ajudando na acolhida desde o dia 15 de fevereiro e destaca que o trabalho tem sido apesar de muito intenso tem sido gratificante e no meio de tanta dor e tristeza ter a oportunidade de levar um pouco de conforto a essas famílias.
“Dentro de meu trabalho que tem sido com as crianças estamos vendo uma grande mudança, já que chegaram no princípio, muito abaladas, tristes e marcadas com o que aconteceu e vemos mudanças, apesar de todas as dores e as marcas dessa tragédia que trouxe para elas, mas conseguem se socializar, se desenvolver. E para nós tem sido uma grande alegria de servir a Cristo”, relata irmã Natalia.
Já André relata que este momento que a cidade precisa de ajuda de todos que podem se doar um pouco após as chuvas que devastaram toda a cidade e muito bonito ver a ação de Deus no coração de tantas pessoas e que não foram abandonados.
“Mesmo com esse desastre tão grande, tantas casas destruídas, vidas perdidas, Deus nunca nos abandonou e isso se mostra concretamente na ação daqueles que se dispõem a auxiliar os mais necessitados e isso é uma alegria muito grande”, conta André.
Fé é o que move Sônia Baltar, da Pastoral da Caridade, Paróquia Santo Antônio, e foi uma das primeiras pessoas a ajudar acolher as famílias que perderam as suas casas. Para a agente pastoral a certeza de que tudo vai ser reconstruído, e mesmo diante da dor percebe a necessidade de confiar em Deus e tudo será resolvido.
“Graças a Deus a gente juntou forças e estou aqui ajudando as pessoas que iam na cozinha e a gente ajuda no que podia dando uma palavra de conforto. Mesmo na Pandemia a gente abraçava com o olhar, ou como um abraço porque nem tinha como não fazer e estamos em oração para a reconstrução e para que as pessoas consigam a construir a vida novamente. Vai ser muito difícil, mas todos irão conseguir se reerguer. Perdemos duas pessoas da nossa pastoral e duas pessoas da Pastoral da Caridade que estão sem casa, mas vamos conseguir recuperar”. Sônia Baltar – Pastoral da Caridade, Paróquia Santo Antônio.
Com fotos e Vídeos da Pascom/ Paróquia Santo Antônio – Alto da Serra
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