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Ao menos 59 igrejas destruídas na Ucrânia

O Ministério da Cultura da Ucrânia elaborou um mapa interativo onde estão registrados os templos danificados pelos bombardeios, para "documentar crimes de guerra contra a humanidade e contra o patrimônio cultural cometidos pelo exército russo".

Na última semana, arcebispo-mor da Igreja Greco-Católica Ucraniana, Sviatoslav Shevchuk, já havia denunciado em uma mensagem em vídeo que é divulgada diariamente, a destruição de pelo menos 44 igrejas e prédios religiosos na Ucrânia, desde o início da invasão russa.

Na segunda-feira, 28, foi a vez do Ministério da Cultura da Ucrânia informar que tropas e bombardeios russos destruíram pelo menos 59 igrejas em oito regiões da Ucrânia, a grande maioria delas ortodoxas.

"Enquanto os propagandistas do Kremlin cinicamente encobrem suas próprias ambições imperiais com o argumento de 'defender a ortodoxia', o ataque agressivo das tropas russas está destruindo igrejas ortodoxas e outros santuários nas comunidades religiosas da Ucrânia", afirma o comunicado governamental.

Além dos templos cristãos das diferentes Confissões presentes no território ucraniano, também mesquitas e sinagogas foram atingidas pelos bombardeios e fogo de artilharia, assim como escolas e centros administrativos ligados a instituições religiosas.

Kiev, Donetsk, Zhytomyr, Zaporizhia, Lugansk, Sumy, Kharkiv e Chernihiv são algumas das localidades mais atingidas segundo o governo ucraniano, que destaca especialmente a destruição da igreja de Severodonetsk, que abriga o popular ícone popular da Virgem da Alegria, invocada por todos aqueles que sofrem.

Além de fornecer um número de telefone e um e-mail aos quais os ucranianos podem relatar todos os conventos e igrejas destruídos pela guerra, o Ministério da Cultura também criou um mapa interativo onde todos os templos danificados pelos combates podem ser consultados. O objetivo, segundo a própria instituição governamental, é “documentar crimes de guerra contra a humanidade e contra o patrimônio cultural cometidos pelo exército russo”.

*Com informações de Alfa & Omega

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29 março 2022, 16:40