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Pastoral do Leste 1 da CNBB Pastoral do Leste 1 da CNBB  

Pastoral do Leste 1 da CNBB volta realizar reuniões presenciais

Encontro aconteceu no dia 2 de abril na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ) e reuniu representações políticas na Paróquia São José, Parque Cidade Luz. O bispo de Campos e Referencial da Pastoral destaca aspectos para a formação de candidatos que possam promover projetos e programas voltados a construção de uma nova sociedade. Desafios para os novos governantes e legisladores.

Ricardo Gomes – Diocese de Campos

No momento que o Brasil se prepara para eleições a Pastoral dos Políticos católicos e Cristãos do Regional Leste 1, da CNBB realizou o primeiro encontro no dia 2 de abril, na cidade de Campos dos Goytacazes. O encontro foi realizado na Paróquia São José, Parque Cidade Luz com assessoria do Bispo de Campos e Referencial da Pastoral, Dom Roberto Francisco, que apresentou temática voltada a questões sociais que dependem do poder público. Representações políticas da cidade e região estarão presentes.

As eleições deste ano acontecerão ainda dentro da pandemia e exige reflexão dos católicos para a escolha de políticos que assumirão os rumos da nação. E um tempo para formar consciência cidadã dentro da Doutrina Social da Igreja e das Diretrizes para o cuidado com as populações ainda fragilizadas com os efeitos da pandemia na economia e questões sociais. E refletindo no tema da Campanha da Fraternidade.

Pastoral do Leste 1 da CNBB
Pastoral do Leste 1 da CNBB

Diante dos efeitos da pandemia que acelerou os processos de desigualdades sociais com a fragilidade na economia, com o processo educacional com a exclusão das classes pobres de acesso ao ensino que durante o tempo de isolamento social dificultando grande parte dos jovens ao ensino remoto os novos governantes terão como desafio promover uma educação inclusiva.

Efeitos da pandemia

Em dois anos a pandemia causou o aumento na população em vulnerabilidade social e econômica. Este ano com o cenário das eleições para a presidência e demais cargos da administração a Pastoral dos Políticos Católicos e Cristãos tem como atuação a formação dos candidatos para terem como meta a Doutrina Social da Igreja que busca ver, analisar todos os problemas da sociedade. O tema da Campanha da Fraternidade apresenta os desafios para a próxima gestão no Brasil de um processo educacional integral que busque reverter a situação de uma educação com os efeitos da Pandemia.

Dom Roberto Francisco aponta a necessidade da Igreja promover formação aos candidatos aos cargos eletivos nas próximas eleições e ao mesmo tempo orientando os católicos a saberem assumir o compromisso de selecionar candidatos que tenham projetos e propostas de compromisso social para acabar com todas as desigualdades sociais, econômicas que tiveram processo acelerado com a Pandemia. Dom Roberto destaca que as eleições deste ano serão decisivas para a construção de um Brasil diferente.

Pastoral do Leste 1 da CNBB
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“Um Brasil que possa recuperar raízes que possa ser um país inclusivo a todas as raças e a toda a população. Neste aspecto e importante a formação para os que ocuparão os cargos executivos como legislativos e para a igreja em especial os cargos legislativos para a defesa dos valores da vida, da família, liberdade religiosa, justiça social e isso depende muito do congresso e das assembleias”.

Dom Roberto assinala que a seleção deve ser não de pessoas, mas de programas e projetos pautados na Doutrina Social, da Lei Natural e a mística do Evangelho para a libertação integral. E necessário essa formação para os que pleiteiam cargos eletivos. Este ano na Diocese será aberta duas escolas de Fé e Cidadania em Campos e Itaperuna e tratando de formar não apenas candidatos conscientes e lúcidos para a Doutrina Social da Igreja e de uma metodologia de trabalho participativa, libertadora e esclarecedora.

“O político cristão deve ter um estilo de vida e de fazer política. E a igreja tem como missão de não cabrestear e nunca obrigar as pessoas a votar, mas criar um eleitorado consciente e ajudar no discernimento. O que é mais importante é o programa e os aspectos técnicos e com isso formar o Brasil a serviço das pessoas com seu desenvolvimento integral e a política como a ciência do bem comum”.

Dom Roberto aponta os desafios do pós pandemia. Primeiro não apenas recuperar a economia, mas para a reconstrução de uma nova economia que possa ser sustentável, a serviço da vida, socio ambiental e como orienta o Papa Francisco na proposta da Economia de Francisco e Clara dando destaque a mulher.

“Uma educação fraterna e solidaria por ser uma alavanca ao desenvolvimento, sem educação nunca se terá um processo humanístico e integral não apenas quantitativo por levar a exaustão. E necessário uma democracia com investimento de instituições para o controle e reavivamento de um ensino social e dos movimentos associativos, cívicos de uma política do amor. E neste tempo um reencantamento pela vida e de uma economia que promova uma nova ordem na produção e de consumo”, conclui dom Roberto Francisco.

Padre Cristiano

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07 abril 2022, 12:57