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Foto de arquivo: o patriarca Tawadros II e o cardeal Leonardo Sandri (Vatican Media) Foto de arquivo: o patriarca Tawadros II e o cardeal Leonardo Sandri (Vatican Media)

Patriarca Tawadros: Quaresma e Ramadã sejam vividos como tempo de jejum e cura

Os períodos penitenciais são sempre "tempos abençoados" de cura na vida espiritual daqueles que, tocando seus próprios limites e sua própria fragilidade de criatura, sobretudo através da prática do jejum, podem reconhecer que toda sua vida espiritual e material depende dos dons gratuitos da misericórdia de Deus. Tawadros convida todos, cristãos e muçulmanos, a viver juntos estes "tempos fortes" marcados em suas respectivas tradições espirituais pelas piedosas práticas do jejum, oração e esmola

Vatican News

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Este ano, o mês sagrado islâmico do Ramadã teve início na noite de sábado, 2 de abril, e se sobrepõe em parte às últimas semanas da Quaresma, o tempo penitencial que no calendário litúrgico das Igrejas e comunidades eclesiais precede a solenidade cristã da Páscoa, festa da Ressurreição de Cristo.

Viver juntos as piedosas práticas do jejum, oração e esmola

O patriarca copta ortodoxo Tawadros II, em mensagem enviada ao presidente egípcio Abdel Fattah al Sisi e dirigida a todos os seus compatriotas islâmicos para o início do Ramadã, destaca esta coincidência, convidando todos, cristãos e muçulmanos, a valorizar esta circunstância e viver juntos estes "tempos fortes" marcados em suas respectivas tradições espirituais pelas piedosas práticas do jejum, oração e esmola.

Os períodos penitenciais, ressalta o Papa Tawadros em sua mensagem, são sempre "tempos abençoados" de cura na vida espiritual daqueles que, tocando seus próprios limites e sua própria fragilidade de criatura, sobretudo através da prática do jejum, podem reconhecer que toda sua vida espiritual e material depende dos dons gratuitos da misericórdia de Deus.

Oportunidade de compartilhamento e proximidade espiritual

Nos últimos dias, a mídia egípcia vem destacando fatos e situações em que o tempo do Ramadã é vivido como uma oportunidade de compartilhamento e proximidade espiritual e material entre muçulmanos e cristãos.

Histórias como a de Abanoub Adel, cristão copta no Cairo que disse ter sempre compartilhado a prática do jejum com seus colegas de estudos muçulmanos durante o Ramadã, inclusive colaborando na preparação de decorações expostas ao longo das ruas durante o Mês sagrado do Islã, e compartilhando com seus amigos muçulmanos tanto iniciativas de caridade em favor das famílias mais pobres, como cafés da manhã e refeições noturnas para quebrar o jejum.

(com Fides)

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04 abril 2022, 15:34