Da Revolta do Gueto de Varsóvia à oração pela paz na Ucrânia
Andressa Collet - Vatican News
O início da Revolta do Gueto de Varsóvia de 19 de abril de 1943 foi um grito pela vida, liberdade, identidade e um lugar no mundo para o povo judeu. No aniversário deste levante veio o convite para rezar pela paz, especialmente na Ucrânia, enfatizou dom Rafał Markowski, presidente do Comitê para o Diálogo com os Judeus da Conferência Episcopal da Polônia. Ele enalteceu que o heroísmo dos judeus de Varsóvia, condenados ao extermínio pela Alemanha nazista, anos depois levou ao renascimento da nação, embora a revolta não tenha vencido.
"Recordamos com profundo respeito e reverência aqueles que heroicamente se opuseram ao mal, sabendo que o inimigo era militarmente incomparavelmente mais forte. A história deles é como a semente do Evangelho que, quando cai na terra e morre, dá muito fruto (cf. Jo 12,24). Graças a esse sacrifício, a nação de Israel sobreviveu e vive", disse dom Markowski. No aniversário de 79 anos da Revolta do Gueto de Varsóvia, "rezamos por todos aqueles que morreram no coração da Europa, defendendo o seu direito à vida, à dignidade e à liberdade", afirmou ele.
Dom Markowski acrescentou que hoje, diante dos nossos olhos, o povo ucraniano está lutando por sua nação e identidade livres: "ela está pagando um preço enorme pela sua vontade de sobreviver. É uma grande tristeza que a humanidade não tenha levado a sério as lições trágicas da história da Segunda Guerra Mundial. Continuemos a rezar pela paz. É o que pede o sangue dos Heróis da Revolta do Gueto de Varsóvia", finalizou em comunicado o presidente do Comitê para o Diálogo com os Judeus da Conferência Episcopal Polonesa.
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