Católicos da Diocese de Goma se preparam para acolher o Papa em julho
"Devemos comprometer-nos em ser misericordiosos e não em se concentrar em nossas precariedades; devemos ser motivados pelo desejo de superá-las para nos preparar adequadamente para o encontro com o Sucessor de Pedro, que vem encontrar-nos como mensageiro da paz", afirmou Dom Willy Ngumbi Ngengele, bispo de Goma, exortando os católicos da diocese em vista da próxima visita do Papa Francisco prevista para se realizar de 2 a 5 de julho de 2022.
O bispo convidou o povo de Deus a intensificar suas orações e permanecer unido enquanto a nação centro-africana se prepara para o encontro com o Pontífice. “Exorto-vos a unir mais as forças em Cristo para uma comunhão e uma participação efetivas”, diz Dom Ngumbi.
“O Papa vem até nós em um momento muito conturbado da vida de nosso país. Será em Goma, onde há muita tensão com grupos armados que espalham o terror por motivos egoístas, mesmo que seja a parte mais rica do país”, havia afirmado por sua vez o bispo de Kikwit, Dom Timothée Bodika Mansiyai.
O Papa Francisco deve chegar à capital da República Democrática do Congo, Kinshasa, no dia 2 de julho, em sua viagem pastoral que o levará a Goma e depois ao Sudão do Sul em uma viagem ecumênica ao lado do arcebispo de Cantuária, Justin Welby, e do moderador da Igreja da Escócia, Jim Wallace.
“O Papa Francisco confirmou que virá. A menos que surjam imprevistos”, disse o cardeal Fridolin Ambongo, arcebispo Metropolitano de Kinshasa, referindo-se aos problemas no joelho do Papa.
*Com Agência Fides
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