Presidente da REPAM-Brasil fala sobre sua nova missão
Rosa M. Martins - REPAM-Brasil
Eleito presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil), durante a Assembleia Ordinária Eletiva da Rede, que aconteceu ao final do IV Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal, no Seminário São Pio X, Santarém, PA, Dom Evaristo Pascoal Spengler, OFM, bispo da Prelazia de Marajó, PA, falou sobre como assume essa nova missão a ele confiada. “Nos colocamos nessa comunhão com o Papa Francisco, com toda a Igreja do Brasil, com as Conferências Episcopais, a CEAMA, Conferência que surgiu a partir do Sínodo da Amazônia”, disse.
Lembrou o legado deixado pelos ex-presidentes da Rede, a saber, Dom Claudio Hummes e Dom Erwin Kräutler. “A REPAM teve dois grandes presidentes, Dom Claudio Hummes e Dom Erwin Kräutler, que deixaram um legado muito bonito, muito bem fundado na Amazônia e a REPAM começou um trabalho de expansão da Laudato sì, do Papa Francisco em preparação para o sínodo da Amazônia e nós temos que continuar nessa linha de colocar a REPAM a serviço da Casa Comum, da Ecologia e dos povos tradicionais mais afetados nesse momento, com toda essa agressão que vem sofrendo”.
Dom Evaristo acrescentou, ainda, que “uma conferência sozinha ou uma prelazia, sozinha, tem força, mas a união dos países, das conferências, ligados pela CEAMA e assessoradas pela REPAM, quer dar vida, alma, assessorar e ajudar na construção de uma Amazônia com mais vida, com mais paz e respeito aos nossos povos”.
O lugar dos leigos e mulheres na Prelazia de Marajó, a partir do Documento de Santarém/2022
A Prelazia de Marajó realizará em julho próximo a 6ª Assembleia do povo de Deus e um dos temas é o fortalecimento da comunidade. “Queremos, com o Documento de Santarém, fortalecer as CEBs, de maneira especial, a presença do leigo com mais capacitação, mais formação e queremos valorizar o papel da mulher e trabalhar na preparação de padres para que que possam estar a serviço do nosso povo, a serviço de comunidades ministeriais, padres cada vez menos clericais, que trabalhem em comunhão andando nessas águas, nessas terras do nosso Marajó, da nossa Amazônia.
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