Indonésia. Em Flores, o 'pequeno Vaticano' vocacional

Vatican News

Apesar do longo período pandêmico que certamente limitou as diversas atividades sociais, econômicas e religiosas, o crescimento das vocações religiosas na ilha de Flores, na Indonésia, parece não ter sido atenuado.

"Nestes primeiros meses de distensão pandêmica do novo ano em Flores, também chamada de ‘pequeno Vaticano’ vocacional - escreve o padre Luigi Galvani, MI, de Maumere -, o bispo da Diocese de Maumere, dom Edwaldus Martinus Sedu, tem estado particularmente ocupado com a ordenação de 46 diáconos e 16 novos sacerdotes entre as 15 Congregações masculinas presentes na diocese."

Pequena contribuição dos Camilianos

"Entre estes, os Camilianos também deram sua pequena contribuição não apenas com uma ordenação sacerdotal e dois diáconos, mas também, por ocasião da festa de São Camilo celebrada no dia 14 de julho, com dez primeiras profissões, duas profissões perpétuas, dezoito renovações de votos e quatro novos noviços."

"É bom então pensar que - acrescenta o missionário - à espera de outros resultados semelhantes, existem atualmente outros sessenta jovens engajados em estudos filosóficos." Após treze anos na Indonésia, os Camilianos estão agora colhendo resultados positivos de seu compromisso vocacional e formativo.

Pequenos oásis de iniciativas também sociais

Atualmente, eles estão presentes em três dioceses com quatro casas de formação para aspirantes, noviços, filósofos e teólogos respectivamente, e com dois centros sociais, um na ilha de Flores e outro na ilha de Timor, que se tornaram pequenos oásis de iniciativas sociais.

Entre estes, o padre Galvani destaca o Programa de alimentação, o apoio escolar para os jovens e para a assistência aos doentes mentais. "Os centros também oferecem alojamento para algumas dezenas de estudantes e são locais para seminários de formação para vários grupos."

"Cem braços" da caridade e o olhar para o futuro

"Além disso, nós missionários realizamos o ministério pastoral, como capelães, em alguns hospitais e vilarejos, tornando-nos assim os ‘cem braços’ da caridade que São Camilo recomendava a seus religiosos para alcançar um número maior de doentes e necessitados."

O Camiliano conclui olhando para o futuro, "existem certamente outros sonhos a serem realizados com novas iniciativas pastorais e expansões missionárias para outros países: Paquistão, Timor-Leste, Filipinas, etc. Certamente, sonhar não parece proibido para todos eles".

(com Fides)