Marcha pela paz da Itália à Ucrânia na segunda-feira, dia 11 de julho
Michele Raviart - Vatican News
Uma marcha pela paz com destino a Kiev, na Ucrânia, será tanto um momento de solidariedade quanto uma oportunidade de encontrar os afetados pela guerra, imaginando um futuro para o país fora do conflito. Esse é o objetivo do Mean, o Movimento Europeu de Ação Não Violenta que chegará à capital ucraniana via Polônia na próxima segunda-feira, 11 de julho, dia de São Bento, patrono da Europa, mas também data que marca o início do massacre de Srebrenica em 1995 - município da Bósnia e Herzegovina, onde foram assassinados mais de 8 mil muçulmanos.
150 voluntários partem na Marcha
O projeto foi organizado nos últimos meses e apresentado nesta quarta-feira (6) na Câmara dos Deputados da Itália. Serão 150 os voluntários que irão participar de um "encontro-debate" em Kiev com expoentes da sociedade civil, instituições e religiões ucranianas. Eles falarão sobre as perspectivas do país uma vez terminada a guerra, com iniciativas que vão desde a presença do Corpo Civil pela Paz até a proteção e o desenvolvimento do patrimônio histórico e artístico da Ucrânia através de uma rede de museus.
A ideia da marcha pela paz nasceu com estreitos contatos entre os organizadores e a Ucrânia, culminando em duas viagens preparatórias que aconteceram nas semanas passadas. Um projeto que partiu da Itália explorando uma grande rede, como a do Terceiro Setor e também de associações locais, paróquias que se mobilizaram para acolher famílias, mulheres e menores que fugiam de uma situação de necessidade.
No domingo, 15 praças conectadas com Kiev
Na véspera do encontro em Kiev, em 10 de julho, 15 praças em diferentes cidades italianas e europeias estarão conectadas com a capital ucraniana, envolvendo outros 500 ativistas no diálogo. Em seguida, de julho a setembro, serão organizados acampamentos de verão para famílias com menores ucranianos, indicados pelo município de Kiev, com a "Rede de Pequenos Municípios de Acolhimento". Esses são, como apresenta um comunicado, "órfãos ucranianos e viúvas dos mortos em guerra". "Pessoas que viram e sofreram tanto, a quem o projeto do Mean quer oferecer um período de paz e serenidade longe das bombas".
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